O Brasil foi uma exceção no cenário latino-americano retrata...

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Q39431 Atualidades
Nos últimos 13 anos, a América Latina cumpriu grande
parte de suas tarefas econômicas. Mesmo assim, a desigualdade e
a pobreza aumentaram na região. O diagnóstico é da Comissão
Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que propõe
para a região uma nova estratégia de desenvolvimento produtivo.
Para o secretário executivo do órgão das Nações Unidas, a maior
integração da região foi um ganho dos últimos anos. Sua aposta
para reduzir a forte desigualdade que ainda existe é a união de
crescimento econômico com proteção social. Ele propôs a
substituição do conceito de mais mercado e menos Estado por uma
visão que aponta para "mercados que funcionem bem e governos
de melhor qualidade".

América Latina cresceu sem dividir. In: Jornal
do Brasil, 25/6/2004, p. 19A (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.
O Brasil foi uma exceção no cenário latino-americano retratado pelo texto. Particularmente nos dois períodos governamentais de Fernando Henrique Cardoso, o país optou por um modelo autônomo de desenvolvimento que prescindia da inserção internacional de sua economia.
Alternativas

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Alternativa correta: E - errado

A questão central aborda o modelo de desenvolvimento econômico e a integração internacional dos países da América Latina, especificamente durante os governos de Fernando Henrique Cardoso no Brasil. Para entender essa questão, é crucial conhecer as políticas econômicas adotadas no Brasil no final do século XX e início do século XXI, bem como o contexto latino-americano de crescimento econômico e aumento da desigualdade.

Tema central da questão: A questão explora se o Brasil, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, teria se desviado do cenário econômico latino-americano descrito, optando por um "modelo autônomo de desenvolvimento" sem inserção internacional. Portanto, é importante compreender a política econômica da época e as estratégias de inserção do Brasil no mercado internacional.

Resumo teórico: Durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o Brasil adotou políticas de estabilização econômica, como o Plano Real, e promoveu reformas estruturais que incentivaram a abertura econômica e a integração com o mercado global. Essas medidas incluíram privatizações e a adesão a acordos internacionais de comércio. A ênfase estava em estabilizar a economia interna ao mesmo tempo em que se buscava inserir o Brasil nas cadeias globais de comércio e investimento.

Justificativa da alternativa correta: A alternativa "E - errado" está correta porque, diferente do que afirma o enunciado, o Brasil não adotou um "modelo autônomo de desenvolvimento". Pelo contrário, durante os anos de Fernando Henrique Cardoso, houve uma forte inserção internacional com políticas de abertura econômica. Essas políticas visavam justamente integrar o Brasil na economia global, e não isolá-lo.

Análise das alternativas incorretas: A alternativa "C - certo" estaria correta se, de fato, o Brasil tivesse optado por um modelo autônomo sem inserção internacional, o que não ocorreu. A política econômica da época foi marcada por uma abertura significativa ao mercado externo e envolvimento com organizações internacionais, como o Mercosul e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Estratégias de interpretação: Ao interpretar este tipo de questão, é importante estar atento ao uso de termos como "autônomo" e "inserção internacional". Esses conceitos são cruciais para diferenciar políticas econômicas e entender o papel que o Brasil desempenhou no cenário internacional. Além disso, verificar o contexto histórico pode ajudar a evitar pegadinhas comuns, como a suposição de que cada país da América Latina seguiu um caminho idêntico.

Para aprofundar o entendimento, você pode consultar fontes como Relatórios da CEPAL e análises sobre a economia brasileira nos anos 90 e 2000, disponíveis em bibliotecas acadêmicas e repositórios de pesquisa econômica.

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Comentários

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Alguns exemplos: Política de privatizações e forte desvalorização cambial da moeda para fomentar as exportações.
Cuidado pessoal, mais uma vez o famigerado verbo PRESCINDIR está nosso caminho, eis um verbo que cansa de cair em provas, por causar confusão em muita gente. 

Por isso lembrem-se: prescindir é sinônimo de dispensar.

Uma boa dica é pensar no oposto todos sabem, ou seja, algo IMPRESCINDÍVEL é algo INDISPENSÁVEL.





A maior de todas as sabedorias consiste em buscar a Deus.

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