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Q781215 Odontologia
O cirurgião-dentista recebe em seu consultório um paciente para exame de rotina. Ao examinar as radiografias periapicais, ele detecta um nódulo bem definido e radiopaco na superfície mesial da raiz do terceiro molar superior. O paciente não relata nenhuma queixa associada a esse sítio. O diagnóstico mais provável da condição e seu prognóstico a longo prazo é:
Alternativas

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A alternativa C é a correta: uma pérola de esmalte, que pode favorecer a instalação de perda óssea periodontal na região em questão.

Vamos entender o porquê:

O tema da questão é a identificação de formações anômalas encontradas durante a análise de radiografias periapicais. O cirurgião-dentista deve ser capaz de reconhecer essas formações e compreender suas implicações clínicas, inclusive no prognóstico a longo prazo para o paciente.

A pérola de esmalte é um nódulo ectópico de esmalte que pode se formar na raiz de um dente, muitas vezes próximo à junção cemento-esmalte ou nas bifurcações radiculares. Essas formações são detectadas como áreas radiopacas bem definidas na radiografia. Elas são importantes de se reconhecer porque podem contribuir para a acumulação de placa bacteriana e, consequentemente, para a perda óssea periodontal, já que oferecem um ponto de retenção para a placa.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Extensão cervical de esmalte: Essa condição é realmente associada ao aparecimento de cistos de bifurcação vestibular, mas não é o achado descrito na radiografia da questão.

B - Cúspide em garra com perda óssea periodontal: Embora cúspides em garra possam afetar o periodonto, o achado radiográfico descrito como um nódulo radiopaco não corresponde a uma cúspide em garra.

D - Cúspide em garra com extensão pulpar: Novamente, uma cúspide em garra não se apresentaria espontaneamente como um nódulo radiopaco na raiz de um dente na radiografia.

E - Extensão cervical de esmalte com lesões de cárie radicular: Esta condição poderia de fato facilitar o aparecimento de cáries radiculares, mas não corresponde ao nódulo radiopaco observado.

Em resumo, a pérola de esmalte é a causa mais provável do achado radiográfico descrito na questão, e seu reconhecimento é crucial para o diagnóstico e manejo adequado do paciente.

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Comentários

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Pérolas de esmalte são encontradas mais nas raízes dos molares superiores (molares inferiores são o segundo localmente frequente)

as perolas de esmalte sao anomalias de forma e volume decorrentes da hiperatividade ectópica dos ameloblastos na porção radicular ou em regiao de furca

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