O equilíbrio da vibração dos sons nas cavidades anatômicas ...

Para abordar essa questão, é fundamental compreender o papel do mecanismo velofaríngeo, que é responsável pelo fechamento entre a cavidade oral e a nasal durante a fala. Isso evita que o som escape pelo nariz, o que pode causar hipernasalidade e outros distúrbios de fala.

Alternativa Correta: B - V • F • V • V • V

Vamos analisar cada afirmativa:

1. (V) "Quando há uma comunicação significante e indesejável entre as cavidades oral e nasal..."

Essa afirmativa é verdadeira. A presença de uma comunicação indesejável entre as cavidades oral e nasal indica uma disfunção velofaríngea, que resulta na nasalização dos sons orais. O mecanismo velofaríngeo é incapaz de fechar adequadamente, causando esse desvio. Essa definição é amplamente aceita em literatura fonoaudiológica.

2. (F) "A disfunção velofaríngea é um termo que se refere às alterações no funcionamento velofaríngeo..."

Esta afirmativa é falsa. Embora a disfunção velofaríngea esteja relacionada ao funcionamento inadequado do mecanismo velofaríngeo, a definição apresentada é imprecisa. O foco está no fechamento inadequado que leva a escape nasal durante a fala, o que não foi abordado corretamente no enunciado.

3. (V) "No caso da fissura labiopalatina..."

Essa afirmativa é verdadeira. Após a cirurgia de correção de fissura labiopalatina, a disfunção velofaríngea pode ser uma complicação, especialmente quando a função não é completamente restaurada. Isto é documentado em estudos clínicos sobre fissuras orofaciais.

4. (V) "Os distúrbios de fala obrigatórios na presença de alterações..."

Esta afirmativa é verdadeira. Distúrbios como hipernasalidade, escape de ar nasal e fraca pressão intraoral são comuns em ambas as formas de disfunção velofaríngea, tanto congênita quanto adquirida. Essa informação é consistente com a prática clínica em fonoaudiologia.

5. (V) "Uma vez identificadas alterações de fala associadas à disfunção velofaríngea..."

Essa afirmativa é verdadeira. Técnicas como nasoendoscopia e videofluoroscopia são essenciais para avaliar e documentar a função velofaríngea, auxiliando no diagnóstico e planejamento terapêutico. Essas são práticas padrões em avaliações de disfunção velofaríngea.

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GAB.: B

(V) Quando há uma comunicação significante e indesejável entre as cavidades oral e nasal, há um quadro de disfunção velofaríngea na qual o mecanismo velofaríngeo é incapaz de realizar seu funcionamento adequado, causando nasalização dos sons orais da fala.

(F) A disfunção velofaríngea é um termo que se refere às alterações no funcionamento velofaríngeo, especificamente ao fechamento do esfíncter velofaríngeo. ->>> Há alterações no mecanismo de fechamento e abertura.

(V) No caso da fissura labiopalatina, em suas formas aparente ou submucosa (clássica ou oculta), a disfunção velofaríngea é uma das complicações que pode ocorrer após a realização da cirurgia primária para correção da fissura de palato.

(V) Os distúrbios de fala obrigatórios na presença de alterações do funcionamento velofaríngeo (hipernasalidade, escape de ar nasal, fraca pressão intraoral) são comuns tanto na disfunção velofaríngea congênita quanto na disfunção velofaríngea adquirida.

(V) Uma vez identificadas alterações de fala associadas à disfunção velofaríngea, é provável que haja a necessidade de complementação do diagnóstico através de técnicas instrumentais, como a nasoendoscopia e a videofluoroscopia, as quais possibilitam a avaliação e a documentação da função velofaríngea.