“A Medicina de Família e Comunidade no Brasil ainda é exerc...
“A Medicina de Família e Comunidade no Brasil ainda é exercida predominantemente na atenção primária à saúde do SUS. A especialidade foi reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica em 1981, num esforço de diversas nações e da OMS na busca por saídas para a crise do modelo hegemônico de atenção à saúde, entendido como fragmentado, caro e ineficiente.
O Programa Saúde da Família (PSF), criado pelo Ministério da Saúde em 1994, pode ser considerado a resposta brasileira, no campo da política pública de saúde, às recomendações da Conferência de Alma-Ata. Inicialmente, era seletivo e voltado às populações e regiões com maior risco e vulnerabilidade, depois, no entanto, ampliou seu escopo com a proposta de a ser a porta de entrada do sistema e ofertar cuidados integrais em saúde a toda a população usuária do SUS.
Com isto, a atenção primária à saúde brasileira hoje possui 42 mil unidades básicas de saúde (UBS) que cobrem 72% do território nacional. O formato de equipe mais encontrado - fomentado pelo Ministério da Saúde e que representa mais de 90% do total na atenção primária à saúde - é a equipe de saúde da família, formada por médico generalista, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Em número menor, existem ainda as equipes “tradicionais” compostas por médicos clínicos, gineco-obstetras e pediatras.”
(Adaptado de Coelho Neto, G.C.,Antunes, V.H., &Oliveira, A..(2019). A prática da Medicina de Família e Comunidade no Brasil: contexto e perspectivas. Cad. Saúde Pública, 35 (1).https://doi.org/10.1590/0102-311X00170917)
Segundo o texto apresentado, podemos dizer que: