Sabe-se que a incidência da obesidade vem crescendo no Brasi...
Sobre esse panorama, avalie o caso a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
Paciente SVM, sexo feminino, IMC igual a 34kg/m2, apresentando circunferência da cintura de 116cm, glicemia de jejum de 150mg/dl, colesterol total igual a 250mg/dl, HDL igual a 25mg/dl.
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Para resolver essa questão, é importante entender o tema central, que é a obesidade e suas complicações associadas, como a síndrome metabólica e outras condições relacionadas. Portanto, o conhecimento necessário envolve a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), critérios para diagnóstico de síndrome metabólica e avaliação de parâmetros bioquímicos.
A alternativa C é a correta: A paciente apresenta obesidade grau I e síndrome metabólica, evidenciada pela dislipidemia, resistência à insulina e aumento da circunferência da cintura.
Vamos analisar por que essa é a resposta certa e as outras não:
Alternativa A: Indica a necessidade de cirurgia bariátrica imediata. Esta é uma decisão complexa que geralmente é considerada em casos de obesidade grave ou quando outras intervenções falharam, e não apenas com base no quadro descrito da paciente.
Alternativa B: A paciente realmente tem hiperglicemia, devido à glicemia de jejum elevada, mas a classificação correta do IMC de 34 kg/m² é obesidade grau I. Contudo, essa alternativa não avalia corretamente a presença da síndrome metabólica, o que a torna incompleta.
Alternativa C: Correta porque a paciente apresenta obesidade grau I (IMC de 34 kg/m²), e os dados mostram sinais claros de síndrome metabólica: dislipidemia (colesterol total e HDL em níveis preocupantes), glicemia elevada (indicando resistência à insulina) e grande aumento da circunferência da cintura.
Alternativa D: A indicação de obesidade grau II está incorreta, pois o IMC da paciente está dentro do intervalo de obesidade grau I. Além disso, a menção a diabetes tipo I não é adequada, pois o quadro sugere resistência à insulina, mais evidente em diabetes tipo 2, não tipo 1.
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Pela WHO a resistência à insulina deve ser identificada pela presença de uma das seguintes alterações do metabolismo glicídico: DM2, glicose de jejum alterada ou teste de tolerância à glicose alterada e, a presença de 2 dos seguintes fatores de risco: Uso de anti-hipertensivos ou PA >140/90mmHg, triglicerídeos > 150mg/dL, colesterol HDL <35mg/dL, IMC > 30kg/dL ou relação cintura quadril >0,9 para homens e >0,85 para mulheres, excreção urinária de albumina >20mcg/min.
A paciente apresenta obesidade grau I e síndrome metabólica, evidenciada pela dislipidemia, resistência à insulina e aumento da circunferência da cintura.
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