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Q2069641 Fisioterapia
Um paciente de 18 anos de idade foi acometido por um carcinoma que o levou a uma paraplegia torácica (T2 a T12). Sabendo-se que o paciente apresenta movimentos do membro superior preservados, variando graus de paralisia de tronco e paralisia total das pernas, assinale a alternativa que apresenta a atividade que o paciente NÃO conseguirá realizar.
Alternativas

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Olá! Vamos analisar a questão e entender por que a alternativa E é a correta?

A questão aborda um paciente de 18 anos de idade que sofreu uma paraplegia torácica, especificamente entre os níveis T2 e T12. Nesse contexto, a função dos membros superiores está preservada, mas há paralisia total das pernas e variação nos graus de paralisia do tronco.

Alternativa correta: E - Apresentar uma deambulação funcional, fora de casa, utilizando apenas as muletas ou andadores.

Essa alternativa é correta porque um paciente com lesão torácica entre T2 e T12 não teria controle motor suficiente nas pernas para conseguir uma deambulação funcional fora de casa, mesmo com o uso de muletas ou andadores. A paralisia total das pernas impede a capacidade de caminhar de forma prática e eficiente, necessitando de suporte muito mais extensivo.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

A - Realizar tarefas de autocuidado sem assistência.

Um paciente com lesão torácica pode realizar tarefas de autocuidado sem assistência, pois seus membros superiores estão preservados. Ele pode usar as mãos e braços para realizar atividades diárias como alimentação, higiene pessoal e vestuário.

B - Propulsionar uma cadeira de rodas manual.

Como os membros superiores estão intactos, o paciente é capaz de impulsionar uma cadeira de rodas manual. O controle do tronco pode variar, mas com prática, muitos pacientes conseguem fazer isso de forma independente.

C - Executar transferências complexas independentemente.

Pacientes com lesão em T2 a T12 conseguem realizar transferências complexas (como passar da cadeira de rodas para a cama) de maneira independente, utilizando a força dos braços e técnicas específicas de transferência.

D - "Andar" às vezes distâncias limitadas com o auxílio de apoio extensivo e auxiliares de mobilidade, como a mesa ortostática, KAFO, muletas ou andadores.

Mesmo com paralisia total das pernas, é possível, em alguns casos, que o paciente "ande" pequenas distâncias usando apoio extensivo e auxiliares como mesa ortostática, órteses (KAFO) e muletas. Isso, porém, não é considerado uma deambulação funcional (como mencionado na alternativa E), mas pode ser usado para exercícios fisioterapêuticos específicos.

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Gabarito E

A alternativa correta é a E.

Um paciente com paraplegia torácica (T2 a T12) tem preservação dos movimentos dos membros superiores, mas apresenta paralisia nas pernas e comprometimento variável do tronco, dependendo do nível da lesão. Embora ele possa realizar muitas atividades como autocuidado, propulsionar cadeira de rodas e fazer transferências com certa independência, a deambulação funcional fora de casa, usando apenas muletas ou andadores, seria impossível devido à paralisia total das pernas. Para andar, ele necessitaria de apoio extensivo, como uma mesa ortostática, órteses (KAFO) e muletas, mas mesmo assim a deambulação seria bastante limitada.

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