Uma mulher de 40 anos, com diagnóstico de artrite reumatoide...

Fazem parte da conduta fisioterapêutica as ações de educação em saúde, por isso a paciente necessitará ser orientada sobre as demandas de sua saúde, com aplicabilidade na rotina que gere potencial para impactar sua qualidade de vida e funcionalidade.

A realização de intervenções adequadas é necessária para diminuir as consequências pessoais, sociais e econômicas ligadas à sintomatologia dolorosa.

A educação em saúde, entre outras indicações, para pacientes com sintomatologia dolorosa crônica, ajuda a prevenir comportamentos mal adaptativos, os quais fazem com os pacientes deixem de realizar certas atividades, motivados pela antecipação de que tais tarefas aumentam a dor.

O fisioterapeuta deve usar exames de imagem para explicar o diagnóstico e prognóstico da doença do paciente, enfatizar a correlação entre lesão tecidual e dor, reforçar a cronicidade da doença e tornar o paciente passivo durante o tratamento.

A abordagem pelo modelo biomédico, focada no entendimento de que a magnitude da dor está diretamente relacionada à extensão da lesão tecidual, é considerada um aspecto limitante para minimizar a dor e incapacidade funcional.