Na intervenção cognitiva, o questionamento socrático auxilia...

O tema central desta questão envolve o uso de abordagens cognitivas no tratamento de dependência química. Especificamente, aborda-se o papel do questionamento socrático na identificação e modificação de crenças disfuncionais que podem levar ao abuso de substâncias.

Para resolver essa questão, é necessário compreender como a abordagem cognitiva-comportamental funciona e como se utiliza o questionamento socrático nesse contexto. Essa técnica envolve fazer perguntas que levem o paciente a refletir sobre suas crenças e comportamentos, identificando aqueles que são disfuncionais e que contribuem para o problema, como o abuso de drogas.

Alternativa correta: E - errado

A explicação para essa escolha é a seguinte: o enunciado afirma que o questionamento socrático é usado para investigar crenças intermediárias e crenças centrais para alterá-las por serem disfuncionais e facilitadoras de comportamentos indesejáveis. Entretanto, a afirmação não está totalmente correta, pois o questionamento socrático, embora seja usado para explorar e desafiar crenças, não é o único método empregado na abordagem cognitiva para alterar crenças disfuncionais. Existem outras técnicas, como a reestruturação cognitiva, que são fundamentais para esse processo. Assim, a alternativa é considerada errada.

Se a questão estivesse apenas mencionando o uso do questionamento socrático para explorar e desafiar crenças, sem afirmar que ele é o único método para modificá-las, a resposta poderia ser diferente. Mas, dado como está formulada, sugere-se uma generalização excessiva e, portanto, está incorreta.

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Observei que o erro nesta questao esta que nem todas as crencas intermediarias e centrais sao disfuncionais e facilitadoras de cptos indesejaveis, como sutilmente foi colocado. Ja o PAN (pensamento automatico negativo) é disfuncional e gerador de cptos disfuncionais e prejudiciais.

O comentário do professor está incorreto.

A questão traz a ideia de que toda crença intermediária ou central é disfuncional, o que é falso. O foco do trabalho está naquelas crenças negativas sobre si e na concordância com crenças que justificam o abuso de substância.