Eigenmann (1924) descreveu uma nova espécie de peixe vivent...
IU 15348 cotypes, 10 specimens, largest 38 mm, Espia;
IU 17333, 12 specimens, 32–44 mm, Rio Inqui;
IU 17334, 3 specimens, 36–38 mm, Rio Colorado;
IU 17335, 2 specimens, 30–35 mm, Tumupasa.
Na revisão taxonômica de Menezes et al. (2013), os autores designaram um tipo primário para a espécie a partir do lote dos síntipos. Como o técnico da coleção onde os lotes estão depositados deverá recatalogar o tipo primário e os demais espécimes do lote IU 15348 após a publicação?
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a C – Recatalogar o tipo primário como lectótipo e os demais exemplares como paralectótipos.
Vamos entender melhor por quê:
Quando se trata da designação de um tipo primário a partir de uma série de síntipos, o termo correto para o exemplar escolhido é lectótipo. Os outros exemplares da série original, que não foram designados como lectótipo, são chamados de paralectótipos. Portanto, o técnico da coleção deve recatalogar o tipo primário como lectótipo e os demais exemplares do lote IU 15348 como paralectótipos.
Vamos agora analisar as alternativas incorretas:
A – Recatalogar todos os exemplares como holótipo: Essa alternativa está errada porque o holótipo é designado pelo autor original da descrição da espécie e é o único exemplar que serve como referência. No caso de séries com múltiplos exemplares (síntipos), um exemplar deve ser posteriormente designado como lectótipo, não holótipo.
B – Recatalogar o tipo primário como neótipo e os demais exemplares como paraneótipos: Essa alternativa está incorreta porque um neótipo é designado quando todos os exemplares do tipo original (holótipo, lectótipo, etc.) estão perdidos ou destruídos. Neste caso, estamos designando um tipo primário a partir de uma série de síntipos existentes.
D – Recatalogar todos os exemplares como topótipo: O termo topótipo refere-se a exemplares coletados na mesma localidade que o tipo, mas não são necessariamente os exemplares do tipo original. Portanto, essa alternativa não é aplicável neste contexto.
E – Recatalogar o tipo primário como icnótipo e os demais exemplares como paraicnótipos: Icnótipo é um termo usado para tipos de traços fósseis, como pegadas, e não se aplica a espécimes biológicos. Portanto, esta alternativa está incorreta.
Espero que essa explicação tenha ajudado a entender melhor a questão e os conceitos envolvidos na designação de tipos em taxonomia biológica. Fique à vontade para perguntar se tiver mais dúvidas!
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