Em 2001, pesquisadores descreveram uma espécie de crustáceo...

A alternativa correta é a B - Deve designar um neótipo.

Para entendermos melhor, vamos primeiro esclarecer os conceitos envolvidos na questão.

Quando uma nova espécie é descrita, o espécime utilizado como referência é chamado de holótipo. No caso mencionado, o holótipo foi perdido. Quando ocorre a perda do holótipo, um novo espécime precisa ser designado para ocupar seu lugar. Este novo espécime é chamado de neótipo. Portanto, a designação de um neótipo é a medida correta a ser tomada pelo taxonomista para substituir o holótipo perdido, garantindo a continuidade da identificação e estudo da espécie.

Vamos analisar agora as alternativas incorretas:

A - Deve designar um holótipo: Esta alternativa está incorreta porque o holótipo é o espécime original utilizado na descrição da espécie. Como ele foi perdido, não é possível designar um novo holótipo, mas sim um neótipo.

C - Deve designar um lectótipo: O lectótipo é designado quando o autor original da descrição da espécie não especificou um holótipo e utilizou vários espécimes (sintipos). Nesse caso, um dos sintipos é posteriormente designado como lectótipo. Como a questão não menciona a existência de sintipos, esta alternativa está incorreta.

D - Deve designar um cótipo: O termo "cótipo" é um sinônimo obsoleto de sintipo, e refere-se a cada um dos espécimes da série de tipos utilizados na descrição de uma espécie quando não há holótipo. Esta alternativa está incorreta porque a questão trata da perda de um holótipo, não de uma série de sintipos.

E - Deve designar um icnótipo: O icnótipo refere-se a um tipo específico de fóssil, como pegadas ou marcas deixadas por organismos. Este termo não se aplica a crustáceos, portanto, esta alternativa está incorreta.

Em resumo, a alternativa correta é a B - Deve designar um neótipo, pois é o termo apropriado para o espécime que substitui um holótipo perdido.