A estratégia analítica de Edgard de Decca (1992) para...
Na configuração do “Discurso do Poder”, segundo Decca(1992), assinale a alternativa que apresenta quem teve o seu percurso ocultado e mostra como foi interpretada a etapa histórica anterior a “Revolução de 1930”:
Gab: A
Gab A
A questão fica linda na frase( ... ) que anunciaram a tomada do poder em 1930 como marco principal do movimento (...) pois quem ganhou as eleições na época foi Júlio Prestes, entretanto, Vargas colocou pra correr kkkkkkk e tomou o poder .
gabarito A
Velho a galera coloca tanto comentário desnecessário. Se ja tem um comentário com a resposta (para os não assinantes) Por que a galera fica botando de novo?? desnecessário. Vamos melhorar !
Também achei seu comentário desnecessário, Breno Lins!
Eles comentam porque também são assinantes e possuem o mesmo direito que vc tem de fazer comentários.
Aff! Sem paciência pra gente que reclama de TUDO!
Desaprovado/PMBA!
Entendi nada!
Resposta Correta:
D - Os trabalhadores e produtores paulistas e mineiros tiveram seu percurso ocultado pelo discurso dos revolucionários gaúchos, que derrotaram a chamada política de “café com leite”, que vigorou durante a República Velha (1889-1930).
Comentário sobre a resposta:
Edgard de Decca (1992) traz uma abordagem crítica sobre a construção da memória histórica, ressaltando como os discursos políticos têm o poder de moldar a compreensão que temos do passado. No contexto da "Revolução de 1930", o autor aponta que o discurso revolucionário, promovido principalmente por lideranças gaúchas, atuou como um elemento que reforçou a ocultação dos interesses e ações de outros grupos sociais, em especial os trabalhadores e produtores paulistas e mineiros. Estes grupos foram ofuscados pela narrativa que enfatiza a superação da política de “café com leite”, uma referência ao domínio oligárquico de Minas Gerais e São Paulo durante a República Velha.
Essa análise crítica ressalta a importância de questionar as representações oficiais da história, reconhecendo que o "Discurso do Poder" muitas vezes suprime a complexidade dos eventos históricos e dos diferentes atores envolvidos. O autor enfatiza que, ao definir o lugar da história para todos os agentes sociais, o discurso dominante não apenas apaga certos agentes, mas também define a forma como a história deve ser compreendida, influenciando assim a memória coletiva.