É comum que médicos receitem metoclopramida para aumentar ...

Tema Central da Questão:

A questão aborda o uso da metoclopramida para aumentar o volume de leite produzido por lactantes. Para entender essa questão, é essencial ter conhecimento sobre farmacologia, especificamente sobre os mecanismos de ação dos medicamentos e a fisiologia da lactação. A metoclopramida é um medicamento que atua no sistema nervoso central e tem efeitos hormonais que podem influenciar a produção de leite.

Alternativa Correta: B - "É um antagonista dopaminérgico, e consequentemente aumenta os níveis de prolactina."

Justificativa: A metoclopramida é um antagonista dos receptores dopaminérgicos. A dopamina, no hipotálamo, inibe a liberação de prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite. Ao bloquear a dopamina, a metoclopramida aumenta a liberação de prolactina, promovendo, assim, um aumento na produção de leite. Portanto, a alternativa B é a correta, pois descreve precisamente esse mecanismo.

Alternativas Incorretas:

A - "É um agonista serotoninérgico, levando a um aumento de ocitocina."
Motivo: A metoclopramida não é um agonista serotoninérgico. Embora a serotonina tenha papéis importantes no corpo, seu aumento não está diretamente relacionado ao aumento da produção de ocitocina no contexto descrito.

C - "É um antagonista adrenérgico, e consequentemente reduz os níveis de prolactina."
Motivo: A metoclopramida não é um antagonista adrenérgico e, além disso, essa ação não resultaria na redução dos níveis de prolactina. Na verdade, o aumento dos níveis de prolactina é desejado para aumentar a produção de leite.

D - "É um agonista colinérgico, e consequentemente aumenta os níveis de prolactina."
Motivo: A ação colinérgica não está relacionada ao aumento de prolactina desta forma. A metoclopramida atua principalmente como antagonista dopaminérgico, não colinérgico.

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Antagonista da dopamina - age nos receptores D2 (a elevação da prolactina decorre do Bloqueio de D2 na via tuberoinfundibular).

Como a metoclopramida também bloqueia os receptores de dopamina em outras regiões do sistema nervoso central, produz alguns efeitos adversos, inclusive distúrbios do movimento (mais comuns em crianças e adultos jovens), cansaço, inquietação motora, torcicolo espasmódico (torção involuntária do pescoço) e crises oculógiras (movimentos oculares para cima involuntários). Estimula a liberação de prolactina causando galactorreia e distúrbios menstruais.

Fonte: Rang&Dale