Considere o seguinte caso hipotético. Um Agente de Seguranç...
Considere o seguinte caso hipotético.
Um Agente de Segurança verifica um princípio de incêndio na rede elétrica. Objetivando combater o incêndio, é correto afirmar que o Agente de Segurança deverá utilizar-se do método
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A alternativa correta para essa questão é a alternativa B, que menciona o uso do método de abafamento e de extintores de CO2.
Vamos entender por que essa é a escolha correta:
Alternativa B - de abafamento e de extintores de CO2: Para incêndios elétricos, é crucial utilizar extintores que não conduzam eletricidade, pois a segurança do agente é prioridade. O dióxido de carbono (CO2) é uma excelente opção para esse tipo de incêndio. Ele age por abafamento, expulsando o oxigênio ao redor das chamas e, assim, sufocando o fogo sem deixar resíduos. Isso evita qualquer risco adicional de choque elétrico.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A - do isolamento e de extintores de espuma: A espuma é inadequada para incêndios elétricos, pois contém água, que é condutora de eletricidade, podendo provocar choques.
Alternativa C - de resfriamento e de extintores de CO2: Embora o CO2 seja apropriado, o método de resfriamento não é eficaz ou seguro para incêndios elétricos. Resfriamento é mais indicado para incêndios de classe A, como madeira ou papel.
Alternativa D - de abafamento e de extintores de espuma: Como mencionado, a espuma não é segura para incêndios elétricos devido à presença de água.
Alternativa E - do isolamento e de extintores de PQSE: Extintores de PQS (pó químico seco) podem ser usados em incêndios elétricos, mas o método de isolamento não combate o fogo diretamente, apenas protege a área ao redor.
Entender os tipos de extintores e métodos adequados para cada classe de incêndio é fundamental para garantir a segurança e eficácia no combate a incêndios. Isso é especialmente importante em áreas com riscos elétricos, onde a escolha errada pode ter consequências graves.
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Tipos de extintores:
Extintor de H2O: água na forma líquida (jato ou neblina);
Extintor de gases e vapores inertes: gás carbônico (CO2), nitrogênio, vapor d’água;
Extintor de pó químico: bicarbonato de sódio;
Extintor ABC: a base de monofosfato de amônia, extingue o princípio de incêndio das três classes de incêndio.
Classes de incêndio:
Classe A - Materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido etc. que se caracterizam por deixar após a queima, resíduos como carvão e cinza. Essa classe de incêndios deve ser combatida com extintores de H2O preferencialmente;
Classe B - Líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar em combustão: gasolina, GLP, parafina, etc. Neste caso NÃO se pode usar extintores à base de água; os extintores de pó químico seco (PQS) são os permitidos para esse tipo de incêndio.
Classe C - Equipamentos elétricos energizados: motores, geradores, cabos etc.: Nesses casos o dióxido de carbono (CO2) é o mais indicado.
Classe D – Incêndio raro, que se propaga em metais inflamáveis, como magnésio ou titânio. O pó químico especial é o único capaz de apagar esse tipo de incêndio pois cria uma crosta sobre o metal flamejante e evita seu contato com o oxigênio.
FONTE: https://orguel.com.br/blog/extintores-de-incendio-diferencas-e-finalidades/
Classe C - Equipamentos elétricos energizados - dióxido de carbono (CO2) é o mais indicado. Esse pó químico seco abafa o fogo. Quem resfria é a água.
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