Segundo Heywood (2004, p. 13.), “a fascinação pelos anos da ...

A alternativa correta é a C - V, F, V, V. Vamos entender o porquê:

Na primeira afirmativa, é verdadeiro que até o século XII as condições de higiene e saúde eram precárias, o que resultava em alta mortalidade infantil. Isso se deve ao fato de que durante a Idade Média, principalmente na Europa, as condições sanitárias eram extremamente limitadas, e doenças podiam disseminar-se rapidamente, afetando principalmente as crianças que possuíam imunidade mais frágil.

Na segunda afirmativa, é falso afirmar que por volta do século XII já havia a representação da infância na arte medieval. Na verdade, a infância como fase distinta só começou a ser retratada na arte e na literatura mais tarde, em torno do século XVII, com o início da modernidade.

Quanto à terceira afirmativa, é verdadeiro que houve uma mudança de paradigma referente ao conceito de infância, que antes era atrelado à ideia de que as crianças eram adultos em miniatura ou imperfeitos. Com o passar do tempo, passou-se a entender a infância como uma etapa própria do desenvolvimento humano, com características e necessidades particulares.

E, por fim, na quarta afirmativa, é verdadeiro que a noção de infância na modernidade está articulada dentro de uma política de verdades, sustentada pelo saber autoritário de seus porta-vozes, como pedagogos, psicólogos e médicos. Com o Iluminismo e os avanços na medicina e na psicologia, a infância começou a ser compreendida e valorizada de maneira própria, com teorias e práticas voltadas para o seu cuidado e educação.

Entender esses aspectos históricos e socioculturais é crucial para compreender como o conceito de infância foi construído e como ele influencia as práticas educativas até hoje. Isso é especialmente relevante em concursos públicos para a área de Pedagogia - Educação Infantil, onde tais conhecimentos são frequentemente avaliados.

Essa banca é esquisita, não encontrei nada que desse a última como verdadeira: A noção de infância na modernidade se articula dentro de uma política de verdades, amparada pela autoridade do saber de seus porta-vozes.