A Esclerose Múltipla (EM ) é uma afecção de alta incidência...

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Q2067961 Medicina
A Esclerose Múltipla (EM ) é uma afecção de alta incidência e que pode gerar graves comprometimentos neurológicos ao seu portador. Muitas pesquisas estão sendo realizadas no intuito de se esclarecer melhor sua fisiopatologia. Entre os patógenos abaixo citados, o que está associado à EM é: 
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Alternativa Correta: A - Vírus Epstein-Barr

A questão aborda a Esclerose Múltipla (EM), uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas neurológicos. A compreensão detalhada de sua fisiopatologia é essencial para profissionais que lidam com essa afecção, pois envolve mecanismos imunológicos complexos.

O Vírus Epstein-Barr (EBV), mencionado na alternativa correta, tem sido amplamente estudado e está associado a diferentes doenças autoimunes, incluindo a Esclerose Múltipla. Evidências científicas sugerem que infecções por EBV podem desencadear respostas imunes inadequadas, contribuindo para o desenvolvimento ou exacerbação da EM. Portanto, a associação entre o EBV e a EM é relevante e reconhecida pelo meio científico.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

B - Haemophilus influenzae: Este é um patógeno bacteriano mais comumente associado a infecções respiratórias, como pneumonia, e meningite bacteriana, principalmente em crianças. Não há uma associação conhecida entre Haemophilus influenzae e a Esclerose Múltipla.

C - Bacilos Gram-negativos: Este termo refere-se a um grupo diversificado de bactérias que podem causar várias infecções, como infecções do trato urinário e gastroenterites. Contudo, não há evidências que os associem diretamente ao desenvolvimento da Esclerose Múltipla.

D - S. aureus coagulase negativo: Este grupo de bactérias é parte da microbiota normal da pele humana e é frequentemente associado a infecções hospitalares, como infecções de cateter e prótese. Não possuem associação conhecida com a Esclerose Múltipla.

Em resumo, a correta identificação da associação entre o Vírus Epstein-Barr e a Esclerose Múltipla é fundamental para a escolha da resposta correta. Tal associação está fundamentada em múltiplos estudos e é um ponto de atenção em pesquisas sobre a fisiopatologia da EM.

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A resposta correta é a alternativa A - Vírus Epstein-Barr. A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune do sistema nervoso central que resulta da destruição da mielina pelos linfócitos T. Acredita-se que o vírus Epstein-Barr esteja envolvido na patogênese por meio da ativação de células T que atacam a mielina. Estudos mostram que a maioria das pessoas com EM tem anticorpos contra o vírus Epstein-Barr, sugerindo que a infecção pelo vírus pode aumentar o risco de desenvolver EM. Embora não se saiba exatamente como o vírus Epstein-Barr contribui para a EM, acredita-se que a infecção pelo vírus possa desencadear uma resposta autoimune que resulta na destruição da mielina.

A Esclerose Múltipla e suas Possíveis Causas

A alternativa correta é a A) Vírus Epstein-Barr.

Por que o Vírus Epstein-Barr é associado à Esclerose Múltipla?

Apesar de a causa exata da Esclerose Múltipla (EM) ainda não ser completamente compreendida, diversas pesquisas apontam para uma forte associação com o vírus Epstein-Barr (EBV).

Aqui estão algumas das razões para essa associação:

  • Presença de anticorpos: Estudos epidemiológicos mostram que a maioria das pessoas com EM possui anticorpos contra o EBV, indicando uma infecção prévia por esse vírus.
  • Alterações imunológicas: O EBV é conhecido por causar alterações no sistema imunológico, o que pode desencadear a resposta autoimune característica da EM.
  • Localização das lesões: As lesões típicas da EM, chamadas de placas desmielinizantes, frequentemente ocorrem em áreas do sistema nervoso central onde o EBV tem maior afinidade por se replicar.

Por que as outras opções estão incorretas?

  • Haemophilus influenzae, Bacilos Gram-negativos e S. aureus coagulase negativo: Embora essas bactérias possam causar diversas infecções, não há evidências científicas sólidas que as associem à patogênese da EM. A EM é considerada uma doença autoimune, com um componente genético importante, e a infecção por vírus tem sido mais frequentemente investigada como fator de risco.

É importante ressaltar:

  • Multifatorialidade: A EM é uma doença complexa, resultante da interação de diversos fatores, incluindo predisposição genética, fatores ambientais e, possivelmente, infecções virais como a do EBV.
  • Outras possíveis causas: Além do EBV, outros vírus e fatores ambientais estão sendo investigados como possíveis desencadeadores da EM.
  • Mais pesquisas: Apesar dos avanços, ainda são necessárias mais pesquisas para elucidar completamente a etiologia e a patogênese da EM.

Em resumo:

Embora a causa exata da Esclerose Múltipla ainda seja desconhecida, a infecção pelo vírus Epstein-Barr é considerada um dos principais fatores de risco. A compreensão dessa associação é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento da doença.

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