No DM-2, a diminuição da atividade da enzima glicocinase nas...

Vamos analisar a questão sobre as alterações metabólicas no diabetes melito dos tipos 1 (DM-1) e 2 (DM-2) e como elas interferem no estado nutricional dos pacientes.

Alternativa correta: C - Certo

Tema central da questão: No diabetes melito tipo 2 (DM-2), ocorre uma série de alterações metabólicas que impactam o processamento da glicose no organismo. Uma dessas alterações é a diminuição da atividade da enzima glicocinase nas células hepáticas. A glicocinase é responsável pela fosforilação da glicose, transformando-a em glicose-6-fosfato. Essa etapa é crucial para a síntese de glicogênio no fígado.

Por que a alternativa é correta: No DM-2, a diminuição da atividade da glicocinase leva a uma menor formação de glicose-6-fosfato. Isso ocorre porque a glicocinase é menos ativa, resultando em menos glicose sendo convertida em glicose-6-fosfato. Sem essa conversão, há uma redução na síntese de glicogênio, que é a forma de armazenamento da glicose no fígado. Portanto, a afirmação de que a diminuição da atividade da glicocinase leva à redução da formação de glicose-6-fosfato e, consequentemente, à redução da síntese de glicogênio está correta.

Por que a alternativa incorreta seria errada: Se a alternativa fosse "Errado", significaria que a diminuição da atividade da glicocinase não afetaria a síntese de glicogênio, o que não é o caso. A glicocinase desempenha um papel crucial na primeira etapa do armazenamento de glicose como glicogênio. Qualquer alteração na sua atividade afeta diretamente esse processo.

Portanto, a alternativa correta é realmente C - Certo, pois reflete com precisão a relação entre a atividade da glicocinase e a síntese de glicogênio no DM-2.

Estratégia para interpretar questões similares: Quando enfrentar questões sobre alterações metabólicas no diabetes, é importante entender o papel específico das enzimas e outros componentes no metabolismo da glicose. Pergunte-se como cada alteração afeta o processo global, e se a descrição corresponde ao que é esperado com base no conhecimento científico sobre a doença.

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hepáticas, musculares e adiposas. O músculo e o tecido adiposo são os principais

órgãos responsáveis pela utilização periférica da glicose em condições pós-prandiais;

assim a diminuição da produção dos transportadores de glicose GLUT-4, responsáveis

pela captação de glicose e defeitos de actividade da glicogénio sintetase muscular,

contribuem para hiperglicemia pós-prandial. O fígado é o principal responsável pela

produção de glicose em condições de jejum; assim a insuficiente inibição da

glicogenólise e gliconeogénese hepática, aparentemente em relação com alterações da

glicocinase hepática, contribuem para a hiperglicemia de jejum. O aumento relativo dos

níveis da glicemia e dos ácidos gordos circulantes que ocorrem nessas circunstâncias

podem contribuir para a insulino-resistência e para a lesão progressiva da célula beta- glico- e lipotoxicidade"



GEIR - GRUPO DE ESTUDO DA INSULINO-RESISTÊNCIA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E DOENÇAS DO METABOLISMO. MANUAL SOBRE INSULINO-RESISTÊNCIA.
Acesse: http://www.spedm-geir.org/manualinsulinoresistencia1edicao.pdf 
aCE,d   GEIR – Grupo de Estudo da Insulino-Resistência da Sociedade portuguesa de endocrinologia  , diabetes e doenças do metabolis  mo
EIR – Grupo de Estudo da Insulino-Resistência da Sociedade portuguesa de endocrinologia  , diabetes e doenças do metaboli