De acordo com o contexto descrito no texto 1, o discurso da ...

Alternativa correta: D - a qualidade total dos produtos.

Para entender a questão e a alternativa correta, é necessário contextualizar as transformações no mundo do trabalho que ocorreram nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 1980. Nesse período, presenciamos alterações significativas nas relações de trabalho, marcadas pela flexibilização, pela crescente inserção das tecnologias da informação e pela intensificação da globalização econômica. Essas mudanças também refletiram na forma como as empresas e a sociedade começaram a valorizar práticas de gestão, e um desses conceitos que ganhou destaque foi o de "qualidade total dos produtos".

Este conceito enfatiza a importância de todos os aspectos da produção serem focados na qualidade, visando a satisfação das necessidades dos clientes. Substituiu, em certa medida, a ênfase anterior na humanização do trabalho, que era mais centrada nas condições e na dignidade do trabalhador. A qualidade total é uma filosofia de gestão que se alinha à competição global, e busca a melhoria contínua dos processos, produtos e serviços. Trata-se de uma abordagem sistêmica que envolve a empresa como um todo, desde a gestão até o chão de fábrica, e se tornou uma palavra-chave na nova ordem social capitalista.

Portanto, a alternativa D está correta porque "a qualidade total dos produtos" reflete essa nova orientação no mundo do trabalho, onde as empresas buscam um desempenho superior e um diferencial competitivo por meio da qualidade. As demais alternativas, embora possam estar relacionadas a mudanças no mundo do trabalho, não exemplificam diretamente a substituição do discurso da humanização do trabalho pelos novos ideais de gestão e eficiência que marcaram os anos 1980 e os posteriores.

De fato, o discurso da humanização do trabalho e do direito do cidadão, que perrmeou a cultura política nos anos 80, vem sendo substituído por novas palavras-chave: o compromisso do trabalhador com o cliente-consumidor, a qualidade total dos produtos e a produtividade e competitividade das empresas. Trata-se de uma cultura que indiferencia os interesses dos trabalhadores e dos capitalistas e inflexiona os comportamentos políticos dos primeiros. Assim, “o momento atual é o da passivização da ordem: a expansão do capital requer e exige a recusa à plena cidadania, ainda que formal. Trata-se da quebra dos direitos sociais como base da acumulação e da vclhalnova cidadania burguesa. O ‘novo’ como matriz de reconstrução e Permanência do ‘velho” (Dias, 1997: 15).

Fábrica de Consensos (MOTA e AMARAL)


Fé em Deus que ele é justo!
Ei, irmão, nunca se esqueça
Na guarda, guerreiro, levanta a cabeça

O enunciado foi bem ruim.

O examinador da FGV abre um livro aleatório e pede pra gente adivinhar alguma palavra daquela página. Tipo de questão que não avalia conhecimento nenhum. Que banca preguiçosa.