O livro Vida e morte do bandeirante, de Alcântara Machado, p...
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Gabarito comentado
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Alternativa correta: A - os inventários e testamentos.
O livro Vida e morte do bandeirante, escrito por Alcântara Machado e publicado em 1929, é uma obra de grande importância para a historiografia brasileira, especialmente no que tange ao estudo do cotidiano dos moradores de São Paulo nos séculos XVII e XVIII. A questão aborda o tipo de fonte documental que o autor utilizou para dar suporte às suas análises históricas.
Para resolver a questão, é necessário compreender que Alcântara Machado fez uso extensivo de inventários e testamentos como fontes documentais. Estes documentos são fundamentais para pesquisadores, pois oferecem uma visão detalhada das posses, relações familiares e práticas cotidianas da época.
Justificativa da alternativa correta (A):
Os inventários e testamentos são documentos que registram a divisão de bens após a morte de uma pessoa. Esses registros oferecem ricas informações sobre a vida material, estruturas familiares e econômicas de períodos históricos específicos. No caso dos séculos XVII e XVIII em São Paulo, tais documentos foram essenciais para Alcântara Machado em sua análise da vida dos bandeirantes e dos moradores da região. Eles fornecem dados sobre propriedades, terras, escravos e bens móveis, permitindo uma compreensão detalhada do cotidiano e da sociedade da época.
Análise das alternativas incorretas:
B - os relatos de viajantes: Embora os relatos de viajantes sejam fontes históricas valiosas, que oferecem perspectivas externas sobre a sociedade e a cultura locais, eles não foram a principal fonte documental utilizada por Alcântara Machado em sua obra.
C - a legislação extravagante: A legislação extravagante se refere a leis complementares ou extemporâneas que não fazem parte do corpo principal da legislação. Este tipo de documento, embora importante para estudos jurídicos e históricos, não foi o foco da pesquisa documental de Alcântara Machado.
D - os autos inquisitoriais: Os autos inquisitoriais são documentos produzidos por tribunais da Inquisição e contêm registros de processos contra supostos hereges. Embora sejam fontes ricas para o estudo de aspectos religiosos e sociais, não foram utilizados por Alcântara Machado como principal material de pesquisa para seu estudo dos bandeirantes.
E - as cartas jesuíticas: As cartas jesuíticas são correspondências escritas por missionários jesuítas, fornecendo detalhes sobre suas atividades e a vida nas colônias. Apesar de serem fontes históricas importantes, elas não foram a base documental usada por Alcântara Machado para o seu trabalho sobre os bandeirantes.
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