Um paciente com 75 anos de idade, diabético e hipertenso, f...

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Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Fisioterapeuta |
Q964965 Fisioterapia

Um paciente com 75 anos de idade, diabético e hipertenso, foi atendido como vítima de acidente carro x carro. Como consequência do acidente, sofreu fraturas na diáfise do fêmur e tíbia à esquerda, com extensa exposição de partes moles, fraturas nas costelas II a VI e traumatismo cranioencefálico. Foi atendido com rapidez pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital, onde, após a fixação das fraturas, está sendo mantido sedado, sob ventilação mecânica por TOT.


Acerca desse caso clínico, assinale a alternativa correta em relação à adequada assistência fisioterapêutica em terapia intensiva.

Alternativas

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A alternativa correta é a Alternativa C. Vamos analisar cada alternativa e entender o porquê.

Alternativa A - Durante o primeiro atendimento ao paciente em terapia intensiva, a monitorização e a avaliação clínica geral são, de fato, fundamentais. No entanto, a ênfase em goniometria, testes especiais, avaliação da sensibilidade e provas de função muscular não é apropriada nesse contexto inicial, especialmente para um paciente politraumatizado em ventilação mecânica.

Alternativa B - A manutenção de uma frequência respiratória (FR) acima de 20 irpm (incursões respiratórias por minuto) não garante, por si só, uma oxigenação adequada. O ajuste da FR deve considerar múltiplos fatores, como a troca gasosa e o conforto do paciente, além de não ser uma regra fixa, já que cada situação clínica pode demandar ajustes específicos.

Alternativa C - Essa é a correta. Ela aborda que as variáveis não controladas pelo ventilador, como o esforço respiratório do paciente, podem variar independentemente do modo ventilatório. Isso é particularmente importante em pacientes que têm algum grau de interação com o ventilador, mesmo que em sedação, pois as forças passivas e ativas ainda podem influenciar a mecânica ventilatória.

Alternativa D - A afirmação sobre manter a PEEP (pressão expiratória final positiva) no limite máximo para evitar instabilidade hemodinâmica está incorreta. Na verdade, uma PEEP excessivamente alta pode causar instabilidade hemodinâmica pelo aumento da pressão intratorácica, impactando o retorno venoso e a função cardiovascular.

Alternativa E - O volume corrente não é ajustado como uma porcentagem do peso corporal. Em vez disso, ele é ajustado com base no peso predito do paciente, geralmente entre 6 e 8 ml/kg, para garantir uma ventilação segura e eficaz, minimizando o risco de barotrauma ou volutrauma.

Espero que esta explicação tenha sido clara e útil para você! O entendimento adequado dessas nuances é essencial para uma boa prática clínica em fisioterapia respiratória. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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Comentários

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Estranho essa resposta. Independente do modo ventilatório? Mesmo no modo controlado?

Não entendi.

Estranho essa resposta. Independente do modo ventilatório? Mesmo no modo controlado? Não entendi. / Sim, eu acho que aqui a gente pode pensar em como o ar está sendo entregue ao paciente, se está condensando, questões de complacência, forças resistivas...

No modo controlado a pressão não podemos controlar o volume, fluxo... já no modo a volume não controlamos pressão... pois depende do paciente e da sua estrutura

As variáveis que não são controladas pelo ventilador podem variar de acordo com as forças passivas e ATIVAS aplicadas pelo paciente, independentemente do modo ventilatório.

"Estranho essa resposta. Independente do modo ventilatório? Mesmo no modo controlado? Não entendi. / Sim, eu acho que aqui a gente pode pensar em como o ar está sendo entregue ao paciente, se está condensando, questões de complacência, forças resistivas..." NESSE CASO, concordo se pensarmos na participação passiva do paciente, mas na ativa acho que não, pois  'Foi atendido com rapidez pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital, onde, após a fixação das fraturas, está sendo MANTIDO sedado, sob ventilação mecânica por TOT." Nesse caso o paciente poderia dar uma resposta ativa aponto de causar alterações nas variáveis? Se ele não estivesse sendo MANTIDO sedado eu concordo, mas nesse caso acho que a participação ativa do paciente não seria possível.

Em qualquer modo nós podemos programar a sensibilidade, que alerta uma resposta ativa do paciente, caracterizada pela variação de alguns parâmetros, dentro de um sistema ventilatório. Mas isso poderia ocorre nesse caso?

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