Fisioterapeuta é condenada a indenizar pa...

A alternativa A é a correta.

Esta questão trata de uma situação em que uma fisioterapeuta foi condenada por realizar um procedimento inadequado que resultou em uma nova fratura no paciente. O cenário descrito exige que o candidato compreenda aspectos importantes sobre o tratamento de fraturas, o uso de cinesioterapia e condutas adequadas no contexto da fisioterapia ortopédica.

Justificativa da alternativa correta:

A - O alongamento poderia ser realizado nesse caso; porém, se o movimento tivesse sido feito em decúbito dorsal, teria o risco de complicações minimizado.

A alternativa está correta porque ao mencionar a posição de decúbito dorsal, sugere-se uma prática que poderia minimizar o risco de sobrecarga no osso fraturado. A posição de decúbito dorsal estabiliza melhor a perna, evitando cargas excessivas sobre o osso, o que é crucial em casos de fratura recente ou sem consolidar. Realizar alongamentos na posição errada, ou de maneira inadequada, pode agravar lesões, como ocorreu neste caso.

Análise das alternativas incorretas:

B - A conduta realizada pela profissional está inadequada, pois, no tratamento de fraturas, deve-se explorar somente o uso de agentes eletrofísicos, e nunca a cinesioterapia.

Essa alternativa é incorreta porque, na prática clínica, a cinesioterapia é uma parte fundamental do tratamento da reabilitação de fraturas. O uso de agentes eletrofísicos pode ser complementar, mas não se exclui a cinesioterapia, que é vital para a recuperação funcional.

C - A fratura foi uma intercorrência normal, que pode ocorrer durante qualquer atendimento. O importante é ter cautela durante as condutas.

Esta opção é inadequada porque não trata a fratura como um evento normal ou esperável na fisioterapia. A ocorrência de fratura por erro de procedimento é uma situação que deve ser evitada com planejamento e execução cuidadosa das terapias.

D - Certamente a causa da fratura foi a consolidação inadequada, provavelmente por uma iatrogenia da equipe médica.

Essa alternativa responsabiliza inadequadamente a equipe médica, desviando a responsabilidade da fisioterapeuta que realizou uma manobra inadequada. Não há evidências no texto que suportem a alegação de iatrogenia médica como causa direta da fratura.

E - As fraturas da tíbia, independentemente do método de fixação utilizado, exigem repouso prolongado sem descarga de peso.

Embora repouso e descarga de peso controlada sejam comuns no tratamento de fraturas da tíbia, essa opção é simplista e não abrange a variedade de métodos e progressões possíveis no tratamento de fraturas, que podem incluir mobilização precoce em alguns casos, dependendo das recomendações médicas específicas.

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