Paciente vítima de traumatismos múltiplos apresenta PA 90X4...

Para resolver a questão apresentada, é fundamental entender o conceito de classificação do choque hipovolêmico em pacientes politraumatizados. O tema central aqui é a avaliação da perda de volume sanguíneo (volemia) com base nos sinais vitais do paciente.

Na questão, o paciente apresenta uma série de sinais vitais: pressão arterial (PA) de 90x40 mmHg, frequência cardíaca (FC) de 120 batimentos por minuto, frequência respiratória (FR) de 25 respirações por minuto e enchimento capilar superior a 3 segundos.

A alternativa correta é a D - 30% da volemia. Isso se justifica porque esses sinais são típicos de um choque hipovolêmico grau III, onde há perda de aproximadamente 30% da volemia. Neste estágio, o paciente costuma apresentar hipotensão significativa, taquicardia e aumento da frequência respiratória para compensar a deficiência de oxigenação.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

• A - 5% da volemia: Uma perda de 5% é mínima e geralmente não causa sinais tão graves quanto os apresentados. O paciente teria sinais mais sutis e compensatórios, sem hipotensão acentuada.
• B - 10% da volemia: Com 10% de perda, o paciente poderia apresentar sinais de alerta, mas ainda não de choque hipovolêmico significativo. A pressão arterial não estaria tão baixa.
• C - 15% da volemia: Perdas de 15% podem levar a sintomas compensatórios, como leve taquicardia, mas não à condição grave descrita no enunciado.
• E - 50% da volemia: Tal perda seria crítica e levaria a um choque hipovolêmico grau IV, com sintomas ainda mais severos, incluindo risco de vida iminente e sinais de falência orgânica.

Ao interpretar questões sobre choque, sempre relacione os sinais clínicos com a classificação do choque para determinar a porcentagem aproximada de perda volêmica.

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A questão apresenta um paciente vítima de traumatismos múltiplos com sinais de choque hipovolêmico, como pressão arterial baixa, frequência cardíaca e respiratória elevadas e enchimento capilar lento. O choque hipovolêmico é causado pela perda de volume sanguíneo, que pode ser decorrente de diversas causas, como trauma, hemorragia, queimaduras, entre outras. O cálculo da perda volêmica é feito com base nos sinais clínicos apresentados pelo paciente e pode variar de acordo com a idade, peso e condições prévias de saúde. Nesse caso, a resposta correta é a alternativa D, que indica uma perda volêmica de 30% da volemia, pois os sinais apresentados pelo paciente sugerem uma descompensação hemodinâmica importante. É importante destacar que o tratamento imediato para o choque hipovolêmico consiste em restabelecer o volume sanguíneo do paciente com a administração de líquidos intravenosos e, se necessário, transfusão de sangue.