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Q691171 Medicina
No trauma cranioencefálico, qual é a principal medida para evitar lesão cerebral secundária?
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O tema central da questão é o manejo adequado do trauma cranioencefálico (TCE), com foco na prevenção de lesões cerebrais secundárias. Esse tipo de lesão ocorre após o trauma inicial e pode ser desencadeado por fatores como hipóxia, hipotensão e outras condições que comprometem a perfusão cerebral. É crucial entender quais medidas podem prevenir essa progressão e proteger a função cerebral.

A alternativa D - "Manutenção de perfusão e oxigenação cerebral adequada" - é a correta. Essa medida é vital para garantir que o cérebro receba oxigênio e nutrientes suficientes, prevenindo assim a lesão cerebral secundária. A preservação da perfusão cerebral ajuda a manter o fluxo sanguíneo adequado, essencial para evitar a isquemia cerebral.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Cabeceira elevada: Embora elevar a cabeceira possa ajudar a reduzir a pressão intracraniana, isoladamente não é a principal medida preventiva para lesões secundárias.

B - Administração precoce de Manitol: O Manitol é um diurético osmótico usado para reduzir a pressão intracraniana, mas não substitui a necessidade de manter perfusão e oxigenação adequadas.

C - Hiperventilação: Apesar de diminuir a pressão intracraniana a curto prazo, a hiperventilação prolongada pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, potencialmente agravando a isquemia.

E - Hipotermia: Embora a hipotermia terapêutica tenha sido estudada como uma forma de neuroproteção, sua eficácia ainda não é suficientemente consolidada para ser considerada a principal medida em TCE.

Compreender esses conceitos é essencial para responder corretamente a questões sobre TCE em concursos públicos. A chave está em identificar a importância da perfusão e oxigenação cerebral no contexto de prevenir lesões secundárias.

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Em casos de trauma cranioencefálico, a principal medida para evitar lesão cerebral secundária é a manutenção da perfusão e oxigenação cerebral adequada, o que está indicado na alternativa D. Isso significa que é preciso manter a pressão arterial e o fluxo sanguíneo cerebral em níveis adequados para evitar a morte ou a disfunção neuronal. A administração precoce de Manitol, indicada na alternativa B, pode ser uma medida adicional para diminuir a pressão intracraniana, mas não é a principal medida. Já as alternativas A, C e E são inadequadas e podem até piorar o quadro do paciente em alguns casos. A cabeceira elevada pode provocar aumento da pressão intracraniana, a hiperventilação pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral e a hipotermia pode prejudicar a atividade neuronal.

A ALTERNATIVA CORRETA É: D) Manutenção de perfusão e oxigenação cerebral adequada.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:

  • A) Cabeceira elevada.: Elevar a cabeceira pode ajudar em casos de aumento da pressão intracraniana (PIC), mas não é a medida principal para evitar lesão cerebral secundária. A prioridade é garantir uma boa perfusão e oxigenação cerebral.
  • B) Administração precoce de Manitol.: O manitol é utilizado para reduzir a pressão intracraniana em alguns casos de TCE, mas sua administração deve ser criteriosa e não é a principal medida inicial para evitar lesão cerebral secundária.
  • C) Hiperventilação.: Hiperventilar o paciente pode reduzir a pressão intracraniana, mas essa prática é controversa, pois pode causar vasoconstrição cerebral e piorar a perfusão em casos de TCE.
  • E) Hipotermia.: A hipotermia terapêutica pode ser usada em casos selecionados, mas não é uma medida padrão para evitar lesão cerebral secundária em todos os casos de TCE.

EM RESUMO: A principal medida para evitar lesão cerebral secundária em pacientes com TCE é a manutenção de uma perfusão cerebral adequada, garantindo oxigenação e fluxo sanguíneo suficientes para os tecidos cerebrais, evitando isquemia e agravamento do quadro neurológico.

PONTOS CHAVE:

  • Perfusão cerebral adequada: Garantir pressão arterial e oxigenação adequadas para evitar danos adicionais ao cérebro.
  • Lesão cerebral secundária: É a evolução do quadro após o trauma, podendo ser evitada com intervenções precoces na perfusão e oxigenação.

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