Uma paciente de 38 anos de idade, servidora pública estadua...
Uma paciente de 38 anos de idade, servidora pública estadual, queixa-se de dor lombar que vai para a nádega direita há cerca de 15 dias. Segundo relato da paciente, a dor apareceu de forma crônica, associada à longa jornada de trabalho sentada em má posição. Achados do exame físico:
➢ Postura levemente fletida para frente;
➢ Dor à palpação na transição lombossacra;
➢ Diminuição do reflexo patelar e aquileu à direita;
➢ Teste de força muscular alterado pela dor;
➢ Lasègue +;
➢ Teste repetitivo mecânico da coluna: flexão do tronco aumenta a dor lombar, que irradia para a nádega direita; extensão do tronco aumenta a dor lombar, que centraliza.
Achados da ressonância magnética da coluna lombossacra: protusão discal na transição L5/S1.
Com base no caso clínico apresentado e nos conhecimentos correlatos, assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a Alternativa D.
Vamos analisar o caso: a paciente apresenta sintomas associados a uma má postura no trabalho e há um achado de protusão discal em L5/S1 na ressonância magnética. Esses elementos indicam que um dos objetivos no tratamento e na prevenção de sintomas adicionais é a melhoria da postura e adaptações ergonômicas no ambiente de trabalho.
Alternativa D menciona o uso de um rolo lombar para melhorar o posicionamento da coluna, além de mudanças no ambiente de trabalho e a inclusão de exercícios posturais e laborais. Esses são métodos bem reconhecidos para prevenir e aliviar sintomas relacionados a problemas posturais e são consistentes com abordagens fisioterapêuticas.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A sugere que programas de exercícios laborais seriam suficientes para prevenir completamente a afecção. Contudo, apesar de serem importantes, eles não garantem a eliminação total dos riscos associados a má postura ou predisposição genética.
Alternativa B propõe afastamento imediato e tratamentos complementares, como acupuntura, além de afirmar que os achados indicam um péssimo prognóstico. Isso é um exagero, pois muitos pacientes com protusão discal têm bom prognóstico com tratamento conservador e sem necessidade de afastamento imediato.
Alternativa C erra ao sugerir que é o papel do fisioterapeuta diagnosticar a patologia e promover afastamento. O diagnóstico médico é de competência do médico, embora o fisioterapeuta participe no processo de reabilitação e adaptação do trabalho.
Alternativa E afirma que a afecção é uma consequência das alterações posturais encontradas. Ao contrário, as alterações posturais são geralmente sintomas ou fatores contribuidores, não a causa direta da protusão discal.
Em resumo, a alternativa D é a mais adequada, pois foca em estratégias preventivas e de manejo que são consistentes com a prática fisioterapêutica.
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