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Ano: 2011 Banca: MPE-MS Órgão: MPE-MS Prova: MPE-MS - 2011 - MPE-MS - Promotor de Justiça |
Q148774 Português
Assinale a alternativa em que o sinal indicador da crase foi empregado incorretamente:
Alternativas

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São casos proibidos de crase:
1. Antes de masculino
Estamos a par de tudo

2. Antes de pronomes pessoais, de tratamento e indefinido
Ele não se referiu a ninguém da festa

3. Antes de verbos
Pôs-se a chorar o menino

4. Em qualquer frase que apresenta sentido indefinido
Jamais assistir a uma peça tão fraca

5. Em expressão formada por palavras repetidas
Ex. Tomou o remédio gota a gota

6. Quando o A está antes de palavra no plural
Ex. Só faltava a pessoas de bom senso

7. Com a palavra casa, quando não está determinada ou qualificada
Ex. Irei a casa logo

8. Com a palavra distância, quando não está qualificada
Ex. Ele ficou a distância.

9.Com a palavra terra, quando significa oposição a bordo
Ex. Os marujos foram a terra.

10.Antes de nomes de vultos históricos
Ex. Fez alusão a Joana D'Arc.
a) até (prep. direção) + a (prep.): caso facultativo de crase, quando diante de palavra que aceita artigo feminio

b) a (prep.) + pronome indefenido: não aparece crase pq a maioria dos pronomes não aceitam artigo

c) a (prep.) + aquela (aquele, e variações): crase obrigatória

d) a (prep.) + a (art.), somente por causa do adj. bela, senão Veneza não aceitaria art. e consequentemente não teria crase

e) a b está incorreta, então esta está descartada
d) TRUQUE: Se vou (a) volto (da) crase há. Ex: Vou à Itália. (Volto da Itália)
                     Se vou (a) volto (de) crase pra que.


                     Ex: Vou a Roma. (Volto de Roma)
                          
Fui à bela (adjetivo) Veneza passar quinze dias de férias
                                                    



Alernativa B

O verbo até pede a preposição mas pronome indefenido não pede, assim  não crase facultativa ou obrigatoria

Bons estudos

Parece-me pertinente a seguinte complementação em relação à letra "a" (Dirigimos até à Assembléia Legislativa para participarmos de uma solenidade de posse;) que traz uma pegadinha, isto é, trata de exceção à regra da proibição da crase após uma preposição (preposição "até". A princípio, não haveria qualquer motivo para haver crase aí. Mas se trata de exceção surgida a partir do século XVII para resolver ambiguidade relativa à ideia de inclusão. 

"Até a / à
A partir do séc. XVII começou-se a usar as preposições ‘até’ e ‘a’ combinadas para dar maior clareza ao pensamento, uma vez que ‘até’ tem igualmente o sentido de inclusão ("mesmo, inclusive, ainda, também"). Mudança de significado pode ocorrer em frases do tipo
(1) Queimou todo o cabelo até a raiz - inclusive a raiz;
(2) Queimou todo o cabelo até à raiz - até junto à raiz.
(3) Rabiscou tudo até a porta - a porta também;
(4) Rabiscou tudo até à porta - dá a noção de limite: parou na porta."

Fonte: http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=4&rv=Gramatica

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