Para facilitar a compreensão de um longo período de existên...
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Para melhor compreender o extenso período histórico do Egito Antigo, historiadores desenvolveram uma cronologia baseada em estudos das fontes históricas disponíveis. Dessa forma, identificaram-se várias fases distintas na história egípcia. Porém, uma dessas fases não faz parte da cronologia egípcia oficial. A seguir, destacamos as fases corretas e a incorreta:
- Época pré-dinástica: Esta é uma fase reconhecida, que antecede a formação do primeiro governo centralizado no Egito.
- Antigo Império: Outra etapa oficial da história egípcia, marcada pela construção das grandes pirâmides.
- Médio Império: Também uma parte legítima da cronologia, caracterizada por uma fase de restauração da estabilidade e desenvolvimento.
- Novo Império: Esta fase é conhecida pela expansão territorial e pelo poderio dos faraós.
- Renascimento Persa: Não é uma fase da história egípcia, mas sim um período relacionado à história da Pérsia. Portanto, essa é a alternativa incorreta.
Portanto, a alternativa correta, que não pertence à cronologia histórica egípcia é a E - Renascimento Persa.
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Acredita-se que por volta de 3200 a.C. um governante do Alto Egito, Narmer (ou Menés),
unificou os reinos do Alto e do Baixo Egito, instituiu a capital em Tínis e tornou-se o
único soberano do reino unificado. A unificação iniciou o período dinástico do Egito.
• Antigo Império (2700-2181 a.C.). Teve início com a mudança da capital do
Império para Mênfis, promovida pelo faraó Djoser. A paz interna e a prosperidade
econômica do período foram importantes para a realização de grandes
obras, como a construção das pirâmides de Gizé. Crises políticas e rebeliões
camponesas enfraqueceram o Império e facilitaram as invasões de povos
nômades.
• Primeiro Período Intermediário (2181-2040 a.C.). Os nomarcas assumiram
o poder e criaram pequenos Estados independentes.
• Médio Império (2040-1782 a.C.). Iniciou-se com o restabelecimento da
unidade política do Egito e a mudança da capital para Tebas. Os faraós desse
período expandiram seus domínios em direção à Núbia e intensificaram suas
relações comerciais com outros povos. Obras públicas de irrigação ampliaram
as áreas agrícolas, e a vida cultural floresceu. Contudo, crises e disputas
políticas criaram condições para a invasão dos hicsos, por volta de 1782 a.C.
• Segundo Período Intermediário (1782-1570 a.C.). Os hicsos dominaram e
governaram o Egito, fundando suas próprias dinastias.
• Novo Império (1570-1069 a.C.). Começou com a expulsão dos hicsos. Os
egípcios retomaram a Núbia e expandiram seus domínios conquistando a
Palestina, a Síria e a Fenícia. Depois da morte do faraó Ramsés III, disputas
internas e invasões levaram à dissolução do Império.
• Terceiro Período Intermediário (1069-525 a.C.). Marcado pela fragmentação
política do Egito, que foi conquistado pelos núbios e depois pelos assírios.
Depois de um curto período de independência política, em 525 a.C., o Egito foi
invadido e incorporado ao Império Persa, assim se mantendo até ser conquistado
pelo macedônico Alexandre, o Grande, em 333 a.C.
LETRA E
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