O Ministério da Saúde estabelece, entre outros itens, como ...

A alternativa correta para esta questão é a Alternativa B: acidente por animal potencialmente transmissor da raiva.

Vamos entender melhor o contexto desta questão. O Ministério da Saúde do Brasil estabelece uma lista de doenças de notificação compulsória, que são aquelas que, por sua relevância para a saúde pública, devem ser comunicadas imediatamente às autoridades de saúde. Isso permite um acompanhamento mais rigoroso e a implementação de medidas de controle e prevenção.

Justificativa para a Alternativa B: Acidentes por animais potencialmente transmissores da raiva são eventos que precisam ser notificados imediatamente. A raiva é uma doença grave e quase sempre fatal após o início dos sintomas, mas que pode ser prevenida se houver uma intervenção rápida e adequada. Portanto, a notificação imediata é essencial para iniciar o tratamento profilático pós-exposição e impedir a progressão da doença.

Agora, vamos analisar por que as outras opções estão incorretas em relação à notificação compulsória imediata:

A - Dengue: Embora a dengue seja uma doença de notificação compulsória, não é exigido que a notificação seja imediata no mesmo grau que para acidentes com possíveis transmissores de raiva. A notificação rápida é importante, mas não é imediata.

C - Acidente de trabalho com exposição a material biológico: Este tipo de acidente deve ser notificado, mas também não entra na categoria de notificação imediata como no caso de raiva. A prioridade é tratar a exposição e iniciar medidas preventivas.

D - Hanseníase: A hanseníase é uma doença que exige notificação, mas não é classificada como de notificação imediata. O tratamento e o acompanhamento são essenciais, mas a urgência da comunicação não é equivalente ao risco imediato de raiva.

E - Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV): A infecção pelo HIV é uma condição de notificação compulsória, mas não imediata. A gestão da saúde pública envolve acompanhamento e tratamento a longo prazo.

Cada uma dessas doenças ou agravos têm critérios específicos de notificação que refletem a urgência e a necessidade de intervenção imediata em saúde pública. A raiva, devido à sua gravidade e à possibilidade de prevenção eficaz após a exposição, é priorizada para notificação imediata.

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Doenças e agravos de notificação imediata

Caso suspeito ou confirmado de:

Botulismo;

Carbúnculo ou Antraz;

Cólera;

Febre amarela;

Febre do Nilo Ocidental;

Hantaviroses;

Influenza Humana (Gripe) por novo subtipo (pandêmico);

Poliomielite;

Paralisia Flácida Aguda;

Raiva Humana;

Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior;

Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda;

Síndrome Respiratória Aguda Grave;

Varíola;

Tularemia;

Caso confirmado de:

Tétano Neonatal;

Surto ou agregação de casos ou de óbitos por:

Agravos inusitados;

Difteria;

Doença de Chagas Aguda;

Doença Meningocócica;

Influenza Humana (Gripe);

Epizootias e/ou morte de animais que podem preceder a ocorrência de doenças em humanos:

Epizootias em primatas não humanos;

Outras epizootias de importância epidemiológica.

acidente por animal potencialmente transmissor da raiva.

A) Dengue (Casos) - Semanal.

Se for caso de Óbito de Dengue - Imediato 24 horas

B) Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva. - Imediato 24 horas - Gabarito da Questão

C) Acidente de trabalho com exposição a material biológico - Semanal

D) Hanseníase - Semanal

E) Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - Sempre Semanal

Fonte: PORTARIA Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020