[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem p...
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Febre amarela pode virar uma endemia em São Paulo: o que fazer
A circulação do vírus no estado deve virar uma constante, o que exige cuidados a mais com vacinação e controle dos mosquitos nos próximos dias e anos
É possível que a febre amarela vire uma endemia no estado de São Paulo (SP). Ou seja, o ciclo de transmissão deve se manter ao menos pelos próximos anos. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Boulos, o fato de macacos terem sido flagrados com o vírus no inverno sugere que essa doença veio para ficar, exigindo cuidados adicionais com a vacina.
Atenção: isso não quer dizer que todo ponto do estado possui um alto risco de infecções, nem que a febre amarela se urbanizou. Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata, onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.
A diferença é que, ao contrário de anos atrás, o vírus não é mais um visitante. Ele chegou às regiões de mata e, possivelmente, vai virar uma ameaça crônica a quem visita essas regiões ou cidades relativamente próximas a elas. Não há, por ora, risco iminente de a febre amarela ser transmitida pelo Aedes aegypti.
De qualquer forma, essa possibilidade de endemia em São Paulo reforça a necessidade de pensar na vacinação. No momento, os governos federal, estadual e municipal já estão conduzindo campanhas para bloquear o surto.
A ideia é, com o auxílio de doses fracionadas, impedir que a febre amarela se alastre para regiões urbanas. Mas a Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo já disse que almeja imunizar praticamente toda a população sem contraindicação contra essa doença.
Da sua parte, é vital checar se a região em que você mora ou trabalha oferece um risco de contágio para febre amarela. Vai viajar? Então pesquise se o destino teve surtos ou se é uma zona com indicação para a vacina.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-endemia-em-sao-paulo-o-que-fazer/. Acesso em: 08 de abril de
2021. Adaptado
Considerando as regras da norma-padrão, o pronome da estrutura em destaque PODE ocupar a posição de:
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Gabarito comentado
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Resta, portanto, avaliar se a ênclise é possível, isto é, o pronome em uma posição posterior ao verbo.
“[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus transmitem-na para os macacos e os seres humanos das redondezas."
Não há nenhum impedimento para essa colocação pronominal. Quando o pronome oblíquo da 3ª pessoa vem antes do verbo e funciona como objeto direto, a sua forma empregada é o, a, os, as.
Quando o pronome está colocado após o verbo (pronome enclítico), sua forma vai depender da terminação do verbo. Como a forma verbal “transmitem" termina em ditongo nasal, o pronome vai assumir a modalidade “na".
A) proclítica, somente.
Incorreto, porque a posição enclítica também é possível.
B) proclítica e enclítica.
Correto, como apontado na explicação acima.
C) mesolítica e proclítica.
Incorreta, pois a mesóclise não é possível.
D) mesoclítica, somente.
Incorreta, pois a mesóclise não é possível.
Gabarito do Professor: Letra B.
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Comentários
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Proclítica - antes
Mesoclítica - no meio
Enclítica - depois
Majoritariamente, as bancas entendem que quando o sujeito da oração está explícito e próximo ao pronome, este poderá ser posicionado antes ou depois do verbo, ainda que não seja infinitivo e desde que não esteja no futuro do pretérito ou futuro do presente.
gabaritos trocados... pra mim aparece essa questão "Leia o trecho a seguir: “Este tempo, do novo normal do trabalho remoto, também é ..."
Se essa questão cai novamente em uma outra banca, eu marco a alternativa A sem dúvida!!!
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