[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem p...

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Q1731637 Português

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Febre amarela pode virar uma endemia em São Paulo: o que fazer

A circulação do vírus no estado deve virar uma constante, o que exige cuidados a mais com vacinação e controle dos mosquitos nos próximos dias e anos


    É possível que a febre amarela vire uma endemia no estado de São Paulo (SP). Ou seja, o ciclo de transmissão deve se manter ao menos pelos próximos anos. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Boulos, o fato de macacos terem sido flagrados com o vírus no inverno sugere que essa doença veio para ficar, exigindo cuidados adicionais com a vacina.

    Atenção: isso não quer dizer que todo ponto do estado possui um alto risco de infecções, nem que a febre amarela se urbanizou. Por enquanto, ela segue eminentemente restrita a zonas próximas a mata, onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.

    A diferença é que, ao contrário de anos atrás, o vírus não é mais um visitante. Ele chegou às regiões de mata e, possivelmente, vai virar uma ameaça crônica a quem visita essas regiões ou cidades relativamente próximas a elas. Não há, por ora, risco iminente de a febre amarela ser transmitida pelo Aedes aegypti.

    De qualquer forma, essa possibilidade de endemia em São Paulo reforça a necessidade de pensar na vacinação. No momento, os governos federal, estadual e municipal já estão conduzindo campanhas para bloquear o surto.

    A ideia é, com o auxílio de doses fracionadas, impedir que a febre amarela se alastre para regiões urbanas. Mas a Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo já disse que almeja imunizar praticamente toda a população sem contraindicação contra essa doença.

    Da sua parte, é vital checar se a região em que você mora ou trabalha oferece um risco de contágio para febre amarela. Vai viajar? Então pesquise se o destino teve surtos ou se é uma zona com indicação para a vacina.

Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/febre-amarela-endemia-em-sao-paulo-o-que-fazer/. Acesso em: 08 de abril de 2021. Adaptado

[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus a transmitem para os macacos e os seres humanos das redondezas.
Considerando as regras da norma-padrão, o pronome da estrutura em destaque PODE ocupar a posição de:
Alternativas

Gabarito comentado

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Esta questão exige do candidato conhecimentos sobre colocação pronominal. Na frase em questão, o pronome “a" ocupa a posição proclítica, já que ele está antes do verbo “transmitem". Como os casos de mesóclise só ocorrem quando os verbos são flexionados no futuro do presente ou no futuro do pretérito, essa posição não é possível, pois o verbo está no presente do indicativo. Sendo assim, as alternativas C e D estão descartadas.

Resta, portanto, avaliar se a ênclise é possível, isto é, o pronome em uma posição posterior ao verbo. 

[...] onde os mosquitos Sabethes e Haemagogus transmitem-na para os macacos e os seres humanos das redondezas."

Não há nenhum impedimento para essa colocação pronominal. Quando o pronome oblíquo da 3ª pessoa vem antes do verbo e funciona como objeto direto, a sua forma empregada é o, a, os, as. 

Quando o pronome está colocado após o verbo (pronome enclítico), sua forma vai depender da terminação do verbo. Como a forma verbal “transmitem" termina em ditongo nasal, o pronome vai assumir a modalidade “na".

A) proclítica, somente.
Incorreto, porque a posição enclítica também é possível.

B) proclítica e enclítica.
Correto, como apontado na explicação acima.

C) mesolítica e proclítica.
Incorreta, pois a mesóclise não é possível.

D) mesoclítica, somente.
Incorreta, pois a mesóclise não é possível.

Gabarito do Professor: Letra B.


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Comentários

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Proclítica - antes

Mesoclítica - no meio

Enclítica - depois

Majoritariamente, as bancas entendem que quando o sujeito da oração está explícito e próximo ao pronome, este poderá ser posicionado antes ou depois do verbo, ainda que não seja infinitivo e desde que não esteja no futuro do pretérito ou futuro do presente.

Na minha opinião cabe recurso nessa questão. A estrutura em destaque, com o pronome “a” também destacado, pode ter apenas próclise. Para utilizar a ênclise o pronome deve mudar para “na”
E o "Onde" tá morto na frase? Pronome puxa pronome, mesmo que tenha uma palavra entre eles.

gabaritos trocados... pra mim aparece essa questão "Leia o trecho a seguir: “Este tempo, do novo normal do trabalho remoto, também é ..."

Se essa questão cai novamente em uma outra banca, eu marco a alternativa A sem dúvida!!!

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