O currículo, em qualquer processo de escolarização, transfor...
O currículo, em qualquer processo de escolarização, transforma-se na síntese básica da educação. Isso nos possibilita afirmar que a busca da construção curricular deve ser entendida como aquela garantida na própria LDBEN, complementada, quando necessário, com atividades que possibilitem ao aluno que apresenta necessidades educacionais especiais ter acesso ao ensino, à cultura, ao exercício da cidadania e à inserção social produtiva. Tanto o currículo como a avaliação devem buscar meios úteis e práticas para favorecer: o desenvolvimento das competências sociais; o acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade; e a inclusão do aluno na sociedade. Nesse sentido, de acordo com o Parecer CNE/CEB 17/2001 (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica), tanto o currículo como a avaliação devem ser
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A alternativa correta é a E - funcionais.
Vamos entender o motivo desta escolha e analisar as alternativas incorretas.
O tema central da questão é a construção curricular em contextos escolares e sua adaptação para alunos com necessidades educacionais especiais, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Parecer CNE/CEB 17/2001. Esse parecer das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica estabelece que o currículo e a avaliação devem buscar formas de inclusão efetiva, promovendo o desenvolvimento de competências sociais, o acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade.
A alternativa E - funcionais é a correta porque sugere que tanto o currículo quanto a avaliação devem ser práticos, úteis e aplicáveis na vida real dos alunos, especialmente daqueles com necessidades educacionais especiais. Isso está em consonância com os princípios do Parecer CNE/CEB 17/2001, que defende a funcionalidade como meio de garantir o acesso dos alunos à educação, cultura e cidadania, promovendo sua inserção social e produtiva.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
A - especiais: Considerar o currículo e a avaliação como "especiais" pode dar a ideia de segregação ou diferenciação excessiva, o que não é o objetivo das diretrizes. A finalidade é a inclusão, não a criação de sistemas separados.
B - gerais: Um currículo e uma avaliação "gerais" não atenderiam às necessidades específicas dos alunos com necessidades educacionais especiais. A generalidade pode ignorar as adaptações necessárias para a inclusão efetiva desses alunos.
C - específicos: Embora a especificidade pareça adequada, ela não capta completamente a ideia de aplicabilidade prática que é central ao conceito de "funcionais". A especificidade pode sugerir uma adaptação limitada, enquanto a funcionalidade abrange um uso prático mais amplo.
D - técnicos: Um currículo e uma avaliação "técnicos" poderiam focar excessivamente em habilidades técnicas, sem considerar a abrangência necessária para o desenvolvimento social, cultural e produtivo dos alunos.
Portanto, a alternativa que melhor resume a orientação das diretrizes é a E - funcionais, pois enfatiza a aplicabilidade prática e a inclusão dos alunos na sociedade.
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