"Com a criação dos sindicatos profissionais moldados em r...

A alternativa correta é a D - Sindicatos como intermediários entre capital e trabalho e direitos trabalhistas sob a tutela do Estado. Durante a Era Vargas, especialmente no período ressaltado por Lindolfo Collor, houve uma intensa regulamentação do movimento sindical. O Estado Novo buscou moldar os sindicatos de modo que eles funcionassem como uma espécie de "para-choque" entre os interesses dos trabalhadores e dos patrões. Isso significava que os sindicatos deveriam mediar as relações de trabalho, ao mesmo tempo em que os direitos trabalhistas eram garantidos sob a égide do Estado, evitando o arbítrio e a desconfiança por parte de ambas as partes.

Esse modelo de relações sindicais foi caracterizado pela centralização e pelo controle estatal, em contraste com uma pluralidade de ideias políticas (alternativa A) ou com uma defesa dos princípios liberais e da previdência privada (alternativa B). Também não estava focado na defesa da privatização da saúde e da previdência pública (alternativa C) e, certamente, a legislação trabalhista não foi construída de forma consensual e democrática (alternativa E).

Assim, os sindicatos da Era Vargas serviam como um mecanismo de integração da classe trabalhadora ao Estado, buscando a harmonização das relações de trabalho e a implementação de políticas de bem-estar social, porém, sob um regime de forte controle estatal.

Maior organização dos sindicatos, maior estruturação das centrais sindicais e um maior poder de negociação. Naquele período, as entidades sindicais eram fortemente atreladas ao Estado.

A relação entre Vargas e os trabalhadores não era uma parceria em que o primeiro assume a tarefa de defender os interesses do segundo. O oferecimento de todos esses direitos foi seguido de uma contrapartida que custou a autonomia organizacional e ideológica dos trabalhadores brasileiros naquela época. Inaugurava-se assim o emprego do corporativismo, doutrina que impediria o conflito de interesses entre os trabalhadores e os donos de indústria.

Para que o corporativismo fosse viável, Getúlio Vargas assumia a função de árbitro entre o interesse desses grupos sociais. Compondo a maioria, os trabalhadores teriam suas atividades políticas e sindicais controladas pelas leis governamentais. Munidos de tal garantia, os representantes do empresariado se mostravam dispostos a arcar com os vários custos que a legislação trabalhista produziria ao longo do tempo.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/o-corporativismo-na-era-vargas.htm

gab letra (D) sem enrolação

Na era Vargas, os sindicatos serviam para estar entre os trabalhadores e seus ganhos (capital). Mas os direitos trabalhistas eram garantia dada pelo estado, e não pelos sindicatos.

Mais conhecido como sindicato de pelego Termo utilizado para designar os líderes sindicais que defendem os interesses do Ministério do Trabalho, ou seja, que desempenham um papel de intermediário entre o governo e o sindicato.