A opção em que o adjetivo em destaque está empregado no grau...
Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)
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Gabarito comentado
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Querido aluno, vamos analisar a questão sobre o grau comparativo dos adjetivos em um texto. A alternativa E é a correta. Vamos entender por que e detalhar as outras alternativas.
A questão nos pede para identificar o adjetivo que está no grau comparativo. O grau comparativo é uma das formas de flexão dos adjetivos e pode ser comparativo de igualdade, superioridade ou inferioridade.
Alternativa correta:
E - “Mas, o que é um real em meio a um Teatro tão bonito como aquele?” (parágrafo 4)
Esta alternativa está correta porque utiliza o adjetivo "bonito" no comparativo de igualdade. A expressão "tão bonito como" é uma forma de comparação que coloca o teatro em um patamar de igualdade em relação a outro objeto de comparação implícito.
Alternativas incorretas:
A - “Tratam-se de paredes compridas, imponentes, as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do centro da cidade carioca.” (parágrafo 2)
Aqui, o adjetivo "imponentes" está no grau normal, não há uma comparação explícita ou implícita.
B - “Sabemos que o seu José está na porta do museu pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas que, suavemente, adentram o museu.” (parágrafo 2)
O adjetivo "quente" também está no grau normal. Não há nenhuma comparação sendo feita com outro cheiro.
C - “Como pipoqueiro, ele sabe de todas as atividades que acontecem nos finais de semana no Museu Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal.” (parágrafo 4)
A palavra "pipoqueiro" não é um adjetivo, mas sim um substantivo que designa a profissão do seu José.
D - “(...) é uma beleza de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos, estátuas femininas(...)” (parágrafo 4)
O adjetivo "femininas" está no grau normal, descrevendo as estátuas sem fazer uma comparação.
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Comentários
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tão/como
tão/quanto
comparativo de igualdade.
gab E= tão/como; tão/quanto= comparativo de igualdade.
a, b,d = adjetivos sem grau algum
c= nem adjetivo é. é um substantivo
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