Sobre o uso de marcadores tumorais em neurocirurgia, assinal...
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Alternativa Correta: B
Tema central: A questão aborda o uso de marcadores tumorais em neurocirurgia, essenciais para o diagnóstico, prognóstico e tratamento de tumores cerebrais. Os marcadores tumorais ajudam a determinar características específicas dos tumores, influenciando o curso do tratamento e as expectativas de recuperação.
Justificativa da Alternativa Correta (B): A alternativa B afirma que a codeleção 1p/19q é um marcador importante para oligodendrogliomas e está relacionada a uma melhor resposta à quimioterapia e radioterapia. Isso está correto, pois a presença da codeleção 1p/19q é um indicador de que o tumor responderá melhor aos tratamentos, sendo um marcador de bom prognóstico.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: A mutação IDH1 costuma ser associada a um melhor prognóstico em gliomas de baixo grau, e não um pior prognóstico, como a alternativa sugere. Isso significa que a presença dessa mutação geralmente está associada a uma evolução mais lenta do tumor.
C: A expressão do EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico) em glioblastomas está relacionada a um prognóstico ruim, e não a um bom. Tumores que expressam EGFR frequentemente têm um comportamento mais agressivo.
D: Um índice de proliferação Ki-67 baixo indica uma taxa de crescimento celular menor nos meningiomas, o que está relacionado a um comportamento menos agressivo e menor risco de recorrência. Portanto, a afirmação está incorreta.
E: A proteína P53 mutada geralmente está associada a uma progressão mais agressiva e transformação maligna, ao contrário do que é mencionado na alternativa. Em gliomas de baixo grau, essa mutação pode indicar potenciais para transformação maligna.
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uso de marcadores tumorais em neurocirurgia
alternativa correta: [B] A codeleção 1p/19q é um marcador importante para oligodendrogliomas e está relacionada a uma melhor resposta à quimioterapia e radioterapia.
justificativa
A alternativa B está correta. A codeleção 1p/19q é um marcador genético importante em oligodendrogliomas. Pacientes com esses tumores que apresentam a codeleção dessas regiões cromossômicas têm uma resposta significativamente melhor à quimioterapia com agentes alquilantes e à radioterapia. Além disso, essas lesões tendem a ter um prognóstico mais favorável em comparação aos gliomas sem essa codeleção.
análise das demais alternativas
[A]: A alternativa A está incorreta. A mutação IDH1 é mais comumente associada a gliomas de baixo grau e glioblastomas primários de melhor prognóstico, não a gliomas de alto grau com pior prognóstico.
[C]: A alternativa C está incorreta. A expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) é geralmente associada a um prognóstico pior em glioblastomas, não um prognóstico favorável.
[D]: A alternativa D está incorreta. Um índice de proliferação Ki-67 baixo geralmente está associado a um comportamento menos agressivo dos tumores, como meningiomas, e a um menor risco de recorrência, ao contrário do que é afirmado.
[E]: A alternativa E está incorreta. A proteína P53 mutada está mais comumente associada a uma progressão mais agressiva de gliomas de alto grau e à transformação maligna, e não a uma progressão lenta ou à ausência de transformação maligna.
resumo: A alternativa correta é a B, que destaca a codeleção 1p/19q como um marcador importante para oligodendrogliomas, com melhor resposta à quimioterapia e radioterapia. As demais alternativas apresentam associações incorretas entre os marcadores tumorais e os tipos de gliomas ou tumores do SNC.
pontos chave
◊ A codeleção 1p/19q está relacionada a uma melhor resposta a tratamentos em oligodendrogliomas.
◊ A mutação IDH1 está mais associada a gliomas de baixo grau, com melhor prognóstico.
◊ A expressão do EGFR é associada a pior prognóstico em glioblastomas.
◊ Um índice de proliferação Ki-67 baixo indica um comportamento menos agressivo nos meningiomas.
◊ A mutação de P53 é associada a maior agressividade em gliomas.
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