No que concerne ao que se denominou destruição mútua inevit...

Alternativa correta: A

A questão em pauta aborda o conceito de destruição mútua inevitável, conhecido pela sigla MAD (Mutually Assured Destruction). Este conceito é fundamental para entender as dinâmicas da Guerra Fria, especialmente no que tange ao equilíbrio de poder entre as superpotências, Estados Unidos e União Soviética.

Durante a Guerra Fria, ambas as potências possuíam arsenais nucleares capazes de aniquilar o oponente, levando à ideia de que um ataque nuclear de um lado resultaria em uma retaliação devastadora, destruindo ambas as nações. Esse equilíbrio de terror nuclear gerou um cenário em que o medo constante de destruição total impedia um confronto direto.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa A está correta porque reflete precisamente o conceito de MAD. O medo permanente do confronto nuclear impedia que qualquer um dos lados iniciasse uma guerra nuclear, pois ambos seriam destruídos. Isso criou uma situação de dissuasão mútua, onde a ameaça de destruição total garantiu que nenhum dos lados tomasse ações que levassem a um conflito nuclear aberto.

Análise das alternativas incorretas:

B - "O medo de um conflito nuclear nunca existiu de fato." — Esta alternativa está incorreta pois o medo de um conflito nuclear foi uma constante e influenciou significativamente a política internacional durante a Guerra Fria. A possibilidade de uma guerra nuclear e suas consequências era um dos maiores temores da época.

C - "A ameaça de uma destruição mútua inevitável era peça de propaganda soviética." — Esta alternativa também está incorreta. A ameaça de destruição mútua não era uma peça de propaganda, mas uma realidade reconhecida por ambos os lados. Tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética tinham plena consciência do poder destrutivo de seus arsenais nucleares.

D - "O medo de destruição mútua transformou a Europa em uma região extremamente instável durante a Guerra Fria." — Esta alternativa está incorreta porque, na verdade, o medo de destruição mútua contribuiu para a estabilidade relativa na Europa, ao evitar que conflitos regionais se transformassem em uma guerra nuclear. A bipolaridade e a dissuasão nuclear mantiveram uma frágil paz no continente.

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