Delirium é uma manifestação neuropsiquiátrica de doença orgâ...

Alternativa Correta: A - Delirium pode ser uma das primeiras manifestações de infarto agudo do miocárdio em paciente idoso

O delirium é uma condição comum em pacientes idosos, especialmente aqueles hospitalizados, devido à sua vulnerabilidade a distúrbios metabólicos ou infecciosos. Pode se manifestar como uma alteração súbita do estado mental, incluindo confusão e desorientação.

Explicação da Alternativa Correta: A alternativa A está correta porque o delirium pode realmente ser uma das primeiras manifestações de um infarto agudo do miocárdio (IAM) em pacientes idosos. Como o IAM pode apresentar sintomas atípicos nessa população, o delirium é um dos sinais que pode indicar essa condição subjacente.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Benzodiazepínicos não são a principal classe medicamentosa para o tratamento do delirium. Na verdade, seu uso é geralmente desencorajado, pois podem piorar o quadro de confusão. Os antipsicóticos são mais comumente utilizados para tratar delirium, quando necessário.

C - Não é necessário solicitar tomografia computadorizada de crânio para todos os pacientes com delirium. Essa abordagem deve ser reservada para casos específicos onde há suspeita de lesões intracranianas ou outras condições que justifiquem o exame.

D - Embora o Mini Exame do Estado Mental seja útil na avaliação de cognição, ele é mais comumente utilizado para triagem de demência e não é especificamente uma ferramenta para avaliar delirium.

E - O uso profilático de antipsicóticos para prevenir delirium não é uma prática recomendada. O tratamento do delirium deve ser direcionado à causa subjacente e o uso de medicamentos deve ser considerado com cautela.

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A ALTERNATIVA CORRETA É A) Delirium pode ser uma das primeiras manifestações de infarto agudo do miocárdio em paciente idoso.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS

• B) Benzodiazepínico é a principal classe medicamentosa para tratamento de delirium: Esta afirmação está incorreta. Benzodiazepínicos não são a primeira linha de tratamento para delirium; antipsicóticos, como o haloperidol, são frequentemente utilizados, especialmente em casos hiperativos.
• C) Em todos os pacientes com delirium devemos solicitar tomografia computadorizada de crânio para descartar diagnósticos diferenciais: Essa abordagem não é prática ou necessária para todos os casos. A tomografia é utilizada em situações específicas, como suspeita de lesões intracranianas, mas não em todos os casos de delirium.
• D) Mini exame do estado mental pode ser uma ferramenta útil na avaliação de delirium: Embora o mini exame do estado mental (MEEM) possa fornecer informações sobre a função cognitiva, ele não é o melhor instrumento para o diagnóstico de delirium, que requer uma avaliação mais específica da atenção e da consciência.
• E) Uso de antipsicóticos em doses baixas desde o início da internação, podem prevenir delirium em idosos hospitalizados: Essa afirmativa é discutível. Embora haja evidências de que o uso de antipsicóticos pode ser útil no manejo do delirium já estabelecido, a prevenção com uso profilático não é amplamente recomendada devido a potenciais efeitos adversos.

EM RESUMO: A alternativa A é correta, pois o delirium pode, de fato, ser uma das primeiras manifestações de um evento agudo, como o infarto do miocárdio, especialmente em pacientes idosos. As outras alternativas contêm informações que são imprecisas ou não refletem a prática clínica atual.

PONTOS CHAVE

• Delirium é uma condição comum em idosos hospitalizados e pode ser um sinal de problemas agudos, como infarto.
• O tratamento de delirium geralmente envolve antipsicóticos e não benzodiazepínicos como primeira linha.
• A avaliação de delirium deve ser feita com ferramentas adequadas, e nem todos os casos requerem exames de imagem como a tomografia.