Sobre a Contexto de Jovens e Adultos, identifique se as af...
( ) A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.
( ) As principais características das ações do Governo em relação a Educação de Jovens e Adultos - EJA no século XX foram de políticas assistenciais, populistas e compensatórias.
( ) Foi somente na década de 80 que a Educação de Jovens e Adultos - EJA, começou a se delinear e se constituir como política educacional.
Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta de cima para baixo.
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A alternativa correta é a B - V - V - F.
Vamos analisar cada uma das afirmativas e entender por que essa sequência é a correta:
Primeira afirmativa (Verdadeira): A década de 40 realmente marcou algumas iniciativas importantes para a educação de jovens e adultos. Foram criados o Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), além do surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo e a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). Essas iniciativas contribuíram para consolidar a educação de adultos como uma questão de interesse nacional.
Segunda afirmativa (Verdadeira): As políticas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no século XX muitas vezes foram caracterizadas por serem assistencialistas, populistas e compensatórias. Ou seja, essas políticas tendiam a ser paliativas e não se firmavam como parte de uma abordagem estrutural e sistemática de educação.
Terceira afirmativa (Falsa): A Educação de Jovens e Adultos já vinha se delineando como política educacional bem antes da década de 80. A ideia de que a EJA somente se estruturou nessa década não corresponde à realidade histórica do desenvolvimento dessa modalidade de ensino no Brasil. Portanto, essa afirmativa é falsa, o que torna a sequência V - V - F a correta, correspondendo à alternativa B.
Compreender o contexto histórico e as políticas implementadas ao longo do tempo é fundamental para analisar o desenvolvimento da EJA no Brasil, permitindo assim resolver questões como esta com maior precisão.
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De 1958 até 1961, aconteceu a Campanha Nacional do Analfabetismo (CNEA).
Em 1963, Paulo Freire é encarregado de organizar e desenvolver um Programa Nacional de Alfabetização de Adultos (PNAA). O convite foi feito pelo Presidente João Goulart e pelo Ministro da Educação Paulo de Tarso Santos.
Em 15 de dezembro de 1967 é criado o
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) pela Lei 5.379.
Com a Lei de Diretrizes e Base da Educação
(LDB) 5692/71, que implantou o Ensino Supletivo, a educação de adultos
recebe, pela primeira vez, a atenção governamental como uma tarefa
contínua do sistema de ensino.
O ano de 1990 foi o Ano Internacional da Alfabetização.
Em julho de 1997, aconteceu em Hamburgo, Alemanha, a V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).
A LDB 9394/96, dedica dois artigos à Educação de
Jovens e Adultos.
Em 10 de maio de 2000 é aprovado o Parecer CNE 11/2000 que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos,
sob a coordenação do Relator Conselheiro Carlos Roberto Jamil Cury.
Foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política educacional.
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm
Acredito que caberia recurso, pois o INEP foi criando em 37 (década de 30, o que invalida a primeira assertiva).
"O Inep foi criado, por lei, no dia 13 de janeiro de 1937, sendo chamado inicialmente de Instituto Nacional de Pedagogia. No ano seguinte, o órgão iniciou seus trabalhos de fato, com a publicação do Decreto-Lei no 580, regulamentando a organização e a estrutura da Instituição e modificando sua denominação para Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Foi nomeado para o cargo de diretor-geral do órgão o professor Lourenço Filho.
Segundo o Decreto-Lei, cabia ao Inep "organizar a documentação relativa à história e ao estado atual das doutrinas e técnicas pedagógicas; manter intercâmbio com instituições do País e do estrangeiro; promover inquéritos e pesquisas; prestar assistência técnica aos serviços estaduais, municipais e particulares de educação, ministrando-lhes, mediante consulta ou independentemente dela, esclarecimentos e soluções sobre problemas pedagógicos; divulgar os seus trabalhos". Também cabia ao Inep participar da orientação e seleção profissional dos funcionários públicos da União.
Nas décadas anteriores à sua criação, algumas tentativas de sistematizar os conhecimentos educacionais e propor melhorias ao ensino já haviam sido articuladas, sem conseguirem, no entanto, alcançar a continuidade desejada. O Inep configurou-se, então, no primeiro órgão nacional a se estabelecer de forma duradoura como
fonte primária de documentação e investigação, com atividades de intercâmbio e assistência técnica"
(Lourenço Filho, M. B. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v 95, jul./set.1964),
Nos anos seguintes à sua criação, o Inep tornou-se uma referência para a questão educacional no País."
FONTE: http://portal.inep.gov.br/historia
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