Para esse paciente, o plano de tratamento preventivo e resta...

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Q2246453 Odontologia
       Um adolescente de 14 anos de idade, natural de Brasília, residente no Plano Piloto desde o nascimento, procurou por atendimento, queixando-se de sensibilidade ao comer doces e(ou) alimentos gelados, sem identificar a localização exata da dor. Após anamnese e exames clínico e radiográfico com 4 radiografias interproximais, foi observado o seguinte quadro:

Hábitos alimentares – dieta irregular, com registro de várias refeições ao dia, com preferência por sanduíches, refrigerantes e guloseimas.

Hábitos de higiene bucal – escovação 2 vezes ao dia e uso esporádico de fio dental.

Exame clínico – gengivite marginal nos molares e pré-molares superiores e inferiores, lesões incipientes de mancha branca opaca nas cervicais dos molares e pré-molares, fóssulas e fissuras clinicamente hígidas; dente 46 com restauração (MO) em resina composta com fratura de bordas na parede vestibular da caixa oclusal e contato proximal aberto entre os dentes 46 e 45, com retenção de restos alimentares; dentes 16 e 26 selados satisfatoriamente e dente 36 com restauração oclusal em resina clinicamente satisfatória.

       No exame radiográfico, os dentes 17, 16, 15, 25, 26 e 27 apresentaram radiolucidez no terço externo do esmalte nas superfícies mesiais e distais, os dentes 36 e 34 apresentaram radiolucidez no terço externo do esmalte mesial e distal; o dente 35 apresentou radiolucidez em esmalte e dentina na superfície distal e no terço externo de esmalte na mesial e o dente 46 apresentou radiolucidez na metade interna da dentina na oclusal e mesial; os dentes 45 e 44 apresentaram radiolucidez no terço externo do esmalte.
Para esse paciente, o plano de tratamento preventivo e restaurador deve contemplar
controle radiográfico das lesões de superfície proximal a cada 2 anos.
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