O território, na perspectiva da Educação Integral, não é só ...

O território, seja ele qual for, é rico em interações significativas em estado potencial. Pessoas, saberes, recursos diferenciados podem ser articulados ao itinerário formativo das crianças e jovens, garantindo novas aprendizagens para estabelecer conexões possíveis para além das instituições. A universalidade possibilita a desconstrução de preconceitos, permite que o sujeito tenha autonomia e consiga, de modo crítico, refletir sobre si e seu entorno.

O contexto que expressa as identidades, a cultura, as condições de vida e a história das pessoas proporciona vínculo entre a educação formal e informal. Nesse sentido, os laços entre os educadores e os bebês, as crianças e os jovens, na elaboração e planejamento pedagógico, são essenciais para o desenvolvimento pleno do potencial humano, por meio de saberes que serão construídos dentro e fora da escola.

A intersetorialidade afirma o direito pleno das pessoas de acesso aos serviços públicos. No que tange à educação, em particular, a uma Educação Integral, trata-se de garantir o acesso à educação e aos serviços que colaboram para assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos.

Ao estabelecer relações entre os diversos saberes, a escola deixa de ser o único lugar de aprendizagem e as políticas públicas, como cultura, assistência social, esporte e meio ambiente, também, são campos socioeducativos. Assim, podem/devem ampliar o universo cultural, via iniciação tecnológica e inclusão digital. Os aprendizados no campo esportivo, a consciência e o trato ambiental, enfim, saberes que se deslocam da escola, mas a ela se complementam