A seguridade social compreende um conjunto integrado de açõ...
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GAB D
Decreto 3.048/99
Art. 2º A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
I - acesso universal e igualitário;
II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema único;
III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;
V - participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de saúde; e
VI - participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência aos preceitos constitucionais.
Saúde
CF/88. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
CF/88. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física
ou jurídica de direito privado.
A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, desde que observadas
algumas regras:
Cf/88. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar
do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de
direito público ou convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou
capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos
previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção
de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e
seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Letra D
O Decreto nº 3.048/1999, em seu art. 7º, inciso VIII, define a participação da comunidade como um dos princípios e diretrizes para a organização das atividades de saúde no Brasil. Essa participação se dá por meio de:
- Conselhos de Saúde: Órgãos colegiados compostos por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários, que atuam na formulação de estratégias e no controleda execução da política de saúde
- Conferências de Saúde: Encontros periódicos que reúnem representantes da sociedade para debater e propor diretrizes para a política de saúde.
- Ouvidorias: Canais de comunicação entre os usuários e o sistema de saúde, para receber sugestões, reclamações e denúncias.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
- A: O sistema de saúde brasileiro é organizado de forma hierarquizada, com diferentes níveis de atenção (primária, secundária e terciária).
- B: A descentralização é um dos princípios do SUS, com a gestão compartilhada entre os entes federativos (União, Estados e Municípios).
- C: O atendimento deve ser integral, abrangendo ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Em resumo: A participação da comunidade é essencial para garantir que o sistema de saúde atenda às necessidades da população e que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e transparente.
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