Um dos fundamentos da educação é a concepção de criança. Se...
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão sobre a concepção de criança na Educação Infantil conforme os preceitos legais vigentes. A alternativa correta é a Alternativa D. Vamos entender o porquê e analisar cada uma das alternativas.
Alternativa D: “sujeito histórico e de direitos, que se desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas a ela disponibilizadas e por ela estabelecidas com pessoas de diferentes idades, nos grupos e contextos culturais nos quais se insere”
Essa é a alternativa correta porque reflete a visão atual nas políticas públicas e nos documentos legais sobre a criança. A criança é vista como um sujeito de direitos, participante e ativa em seu processo de desenvolvimento. Ela interage com o meio e com as pessoas ao seu redor, construindo conhecimentos e desenvolvendo-se integralmente. Este conceito está alinhado com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Analisando as alternativas incorretas:
Alternativa A: “indivíduo egocêntrico, incapaz de assumir compromissos, por ainda não ter atingido a fase de maturidade”
Essa alternativa está incorreta porque apresenta uma visão ultrapassada e reducionista da criança. A perspectiva de que a criança é egocêntrica e incapaz de assumir compromissos ignora suas capacidades e seu desenvolvimento em diferentes aspectos, como o social, emocional e cognitivo. As abordagens contemporâneas reconhecem a criança como competente e capaz de interagir e participar ativamente em seu processo educativo.
Alternativa B: “ser dependente e carente de cuidados, que só pode se desenvolver mediante garantia de condições e recursos adequados”
Embora a criança realmente necessite de condições e recursos adequados para seu desenvolvimento, esta alternativa está incompleta e incorreta. Ela foca apenas na dependência e carência de cuidados, sem considerar a criança como um agente ativo em seu desenvolvimento. A visão legal contemporânea abrange a criança como um sujeito de direitos, não apenas um ser passivo que recebe cuidados.
Alternativa C: “pessoa com até doze anos completos, que tem direito ao desenvolvimento integral, em seus aspectos físico, afetivo e psicológico, proporcionado pela ação da família e da comunidade”
Apesar de trazer elementos corretos, como o direito ao desenvolvimento integral e a participação da família e da comunidade, essa alternativa não abrange totalmente a concepção de criança como sujeito histórico e de direitos. Falta a perspectiva de que a criança se desenvolve nas interações e contextos culturais, algo essencial na visão contemporânea.
Espero que essa explicação tenha ajudado a entender melhor o tema e a concepção de criança na Educação Infantil. Se tiver mais dúvidas, estou à disposição para ajudar!
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Gabarito D
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma pessoa com até 12 anos de idade INCOMPLETOS é considerada criança.
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