A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) crônica do te...

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Q2402558 Medicina
A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) crônica do território aortoilíaco tem dados e práticas bem estabelecidas, guiadas principalmente pelo TransAtlantic Inter-Society Consensus (TASC II).
Sobre a diretriz citada no enunciado, o paciente que cursa com lesões estenosantes unilaterais ou bilaterais de artéria ilíaca comum (AIC) ou estenose única curta (≤ 3 cm) de artéria ilíaca externa (AIE), pode ser classificado como 
Alternativas

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Alternativa Correta: A

Vamos explicar detalhadamente o tema da questão, que aborda a classificação de lesões na doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) crônica do território aortoilíaco, conforme as diretrizes do TransAtlantic Inter-Society Consensus (TASC II).

A diretriz TASC II é uma referência essencial para médicos que tratam de doenças arteriais periféricas, fornecendo orientações sobre o manejo e tratamento de várias lesões arteriais. Essas diretrizes classificam as lesões em categorias TASC A, B, C e D, com base na complexidade e extensão das obstruções arteriais.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa A está correta porque, de acordo com o TASC II, lesões que envolvem estenoses unilaterais ou bilaterais da artéria ilíaca comum (AIC) ou uma estenose curta (≤ 3 cm) da artéria ilíaca externa (AIE) são classificadas como TASC A. Essas lesões são consideradas menos complexas e geralmente têm melhor prognóstico com intervenções endovasculares.

Justificativa das Alternativas Incorretas:

B – A alternativa B está incorreta. A classificação TASC B é atribuída a lesões que são mais complexas do que as de TASC A, mas ainda consideradas adequadas para tratamentos endovasculares. Elas incluem estenoses moderadamente longas e algumas lesões combinadas.

C – A alternativa C está incorreta. Lesões classificadas como TASC C são ainda mais complexas e frequentemente requerem tratamento cirúrgico. Elas incluem estenoses longas e múltiplas, bem como algumas oclusões segmentares.

D – A alternativa D está incorreta. A classificação TASC D é reservada para as lesões mais graves e complexas, geralmente envolvendo oclusões extensas e múltiplas que quase sempre necessitam de intervenção cirúrgica.

Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor como as lesões arteriais são classificadas de acordo com o TASC II e por que a alternativa A é a correta para esta questão.

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A questão refere-se à classificação das lesões arteriais na doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) no território aortoilíaco segundo o TransAtlantic Inter-Society Consensus (TASC II). Essa classificação é utilizada para guiar o tratamento de pacientes com DAOP. As lesões são categorizadas em quatro tipos (TASC A, B, C e D) com base em sua complexidade e dificuldade de tratamento, onde TASC A representa as lesões mais simples e TASC D as mais complexas. A resposta correta é a alternativa A - TASC A. Isso se deve ao fato de que, de acordo com o TASC II, as lesões TASC A são definidas como lesões focais e estenosantes unilaterais ou bilaterais da artéria ilíaca comum ou estenoses únicas curtas (≤ 3 cm) da artéria ilíaca externa, exatamente como descritas no enunciado da questão. Estas lesões são consideradas mais fáceis de tratar e têm uma alta taxa de sucesso com procedimentos endovasculares, como a angioplastia. Portanto, ao identificar essas características nas lesões arteriais de um paciente, a classificação correta é TASC A, guiando os profissionais da saúde para a melhor abordagem terapêutica para o paciente.

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