O tratamento da laceração no lábio superior consiste em
Atenção: Para responder às questões de números 46 e 47, considere as informações abaixo.
Paciente com 12 anos de idade, sexo masculino, foi levado ao consultório odontológico pela mãe, referenciado pelo Serviço de Urgência e Emergência, após um atropelamento. O exame clínico extraoral mostra hematoma na região do olho esquerdo e laceração do lábio superior. O exame clínico intraoral mostra fratura complicada da coroa envolvendo as faces mesial e incisal do dente 21. O exame radiográfico mostra ausência de fratura radicular e alveolar.
O tratamento da laceração no lábio superior consiste em
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Para resolver esta questão, é necessário entender o manejo de lacerações em acidentes, especialmente em contexto odontológico. Vamos analisar as opções disponíveis e identificar a abordagem correta para o tratamento da laceração no lábio superior do paciente.
Alternativa Correta: B - Radiografia para verificar a presença de corpo estranho e sutura do ferimento cortocontuso antes da instalação de edema.
Justificativa: A alternativa B propõe uma abordagem lógica e prudente para o tratamento de lacerações faciais. Antes de qualquer intervenção, é importante realizar uma radiografia para descartar a presença de corpos estranhos que podem ter penetrado na ferida durante o acidente. Além disso, a sutura precoce da laceração, antes do desenvolvimento do edema, facilita o procedimento e melhora o prognóstico estético e funcional do paciente.
Alternativa A: Uso de compressa de gelo. Esta opção está incorreta, pois, embora o gelo possa ajudar a controlar o edema, ele não aborda a necessidade crítica de verificar e remover corpos estranhos ou de suturar a laceração.
Alternativa C: Irrigação com soro fisiológico. Embora a irrigação seja importante, ela não é suficiente por si só. A possibilidade de presença de corpos estranhos deve ser investigada com radiografias, e a sutura é crucial para o fechamento adequado da ferida.
Alternativa D: Uso de anestésico tópico. Essa abordagem pode aliviar momentaneamente o desconforto, mas não trata a laceração em si. Não aborda a necessidade de inspeção radiográfica ou sutura para fechamento da ferida.
Alternativa E: Procedimento cirúrgico reconstrutivo com enxerto. Esta alternativa é excessiva para a descrição do caso. Enxertos e procedimentos reconstrutivos são indicados para defeitos teciduais significativos, o que não foi mencionado na situação apresentada.
Conclusão: A escolha da alternativa B reflete a prática ideal de tratamento ao assegurar que todos os aspectos da lesão serem abordados de forma eficiente e completa, considerando os princípios básicos de manejo de traumas orais e faciais.
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