Em relação ao tratamento medicamentoso do transtorno do déf...

A alternativa correta é: B - o metilfenidato pode ser considerado como primeira opção.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica comum, especialmente em crianças e adolescentes, que também pode persistir na vida adulta. Seu tratamento medicamentoso visa melhorar a atenção, reduzir a hiperatividade e controlar a impulsividade. Vamos entender cada alternativa proposta:

Alternativa A: A imipramina e a atomoxetina não são recomendadas. Esta afirmação é incorreta. A atomoxetina, que é um inibidor seletivo da recaptação de norepinefrina, é uma das opções não-estimulantes aprovadas para o tratamento do TDAH. Já a imipramina, um antidepressivo tricíclico, é menos comum, mas pode ser utilizada em alguns casos específicos.

Alternativa B: O metilfenidato pode ser considerado como primeira opção. Esta é a alternativa correta. O metilfenidato é amplamente reconhecido como uma das principais opções de primeira linha para o tratamento do TDAH, devido à sua eficácia e segurança em melhorar os sintomas do transtorno.

Alternativa C: A clonidina deve ser evitada naqueles pacientes com impulsividade. Esta afirmação é incorreta. A clonidina pode ser usada como terapia adjunta para o TDAH, especialmente em casos com impulsividade e hiperatividade, pois tem efeitos calmantes, ajudando a controlar esses sintomas.

Alternativa D: A bupropiona está contraindicada quando houver distúrbio do humor. Esta afirmação também é incorreta. A bupropiona é um antidepressivo que pode ser utilizado no TDAH, principalmente em pacientes que também apresentam distúrbios do humor, pois pode tratar ambas as condições.

Alternativa E: A lisina-dextroanfetamina não é considerada uma boa opção terapêutica. Esta alternativa é incorreta. A lisina-dextroanfetamina é, na verdade, uma boa opção terapêutica para o TDAH, sendo um dos medicamentos de anfetamina usados no tratamento e aprovado para melhorar a atenção e o controle da hiperatividade.

Entender essas opções terapêuticas é fundamental para a correta abordagem do TDAH, considerando sempre a individualidade de cada paciente.

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