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Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2020 - SEE-AC - Assistente Educacional |
Q1706461 Português
             Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças

    Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
    No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

                                            Qual o animal certo para a pet terapia?
   Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto.
    Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado, dentre os quais se destacam:

Estimula crianças
   Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas sessões, por exemplo.

Benefícios para os idosos
   Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani, membro da diretoria da área de Inataa. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.

Reduz o estresse
  É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfinas beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.

Melhora o quadro de depressão
  É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco. 

(Fonte: texto adaptado de https://www.minhavida.com.br/bemstar/galerias/16239-animais-tambem-podem-ser-terapeutas-e-ajudar-notratamento-de-doencas, acesso em fevereiro de 2020.)
“No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009”, o emprego de vírgula é devido a:
Alternativas

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Alternativa correta: A - adjunto adverbial de lugar deslocado.

Para resolver essa questão, é necessário compreender o uso das vírgulas em relação aos adjuntos adverbiais e adjuntos adnominais. Além disso, é preciso identificar quando esses termos estão deslocados em uma frase.

Justificativa da alternativa correta:

A vírgula no segmento “No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009” está sendo usada para marcar o deslocamento de um adjunto adverbial de lugar. O trecho "em São Paulo" indica o lugar onde ocorre a ação principal (a liberação da entrada de bichos de estimação). Normalmente, quando um adjunto adverbial de lugar é deslocado para o início da frase, é recomendado o uso da vírgula para separar essa informação do restante da sentença.

Análise das alternativas incorretas:

B - adjunto adnominal deslocado: Um adjunto adnominal é um termo que caracteriza um substantivo, geralmente sem a necessidade de vírgulas. No caso em questão, “em São Paulo” não caracteriza um substantivo, mas indica o lugar, logo, não é um adjunto adnominal.

C - adjunto adverbial de tempo deslocado: Adjunto adverbial de tempo refere-se ao momento em que a ação ocorre, como “hoje”, “ontem”, “em 2009”. No entanto, “em São Paulo” refere-se ao lugar, e não ao tempo.

D - adjunto adnominal de lugar deslocado: Como mencionado na alternativa B, adjuntos adnominais não são separáveis por vírgulas e não se referem ao lugar, mas sim ao substantivo caracterizado. “Em São Paulo” é um adjunto adverbial de lugar.

E - adjetivo deslocado: Um adjetivo deslocado é um termo que descreve um substantivo, mas “em São Paulo” não é um adjetivo, pois não descreve, mas sim localiza a ação.

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Comentários

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Adjuntos adverbiais:

  • regra: quando na oração em ordem direta, aparecem ao final da mesma;
  • exceção: quando deslocados para o meio ou início (e se maiores de 3 palavras) devem ser isolados por vírgula.

Gabarito: A

a) Ordem direta: [Sujeito] + [Verbo] + [Complemento] 

OBS.: Os adjuntos adverbiais são termos acessórios e têm seu lugar ao final da oração. [Maria] [comprou] [um livro] [ontem].

[S] [V] [C] [Adj. Adv.] 

no caso, "em são paulo" está deslocado(ordem inversa)

b) Ordem indireta ou inversa: ocorre quando qualquer termo for deslocado em relação à ordem direta:

[Ontem] [Maria] [comprou] [um livro].

[Um livro] [Maria] [comprou] [ontem]. 

GABARITO - A

Em adjuntos adverbiais de curta extensão - Usamos vírgulas ( Facultativas )

Em adjuntos adverbiais de longa extensão deslocados ( Para a ABL a partir de 3 , para alguns a partir de 2 ) - Obrigatórias

Ontem , chegou cedo do trabalho.

Ontem chegou cedo do trabalho.

Fonte: Pestana.

A questão aborda o assunto adjunto adverbial.

  • O adjunto adverbial se relaciona com verbo, advérbio e adjetivo;
  • Indica circunstância.

A)adjunto adverbial de lugar deslocado.

B)adjunto adnominal deslocado.

C)adjunto adverbial de tempo deslocado.

D)adjunto adnominal de lugar deslocado.

E)adjetivo deslocado.

adjunto adverbial de lugar quase sempre tem a preposição " EM".

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