Joana, psicóloga, foi contratada por determinada empresa par...

Alternativa Correta: D

O tema central da questão envolve a ética e a prática profissional da psicologia ao elaborar pareceres, especialmente quando as informações disponíveis são conflitantes. A resolução utilizada como base, a Resolução CFP nº 6/2019, estabelece diretrizes claras para a atuação dos psicólogos em situações como esta.

Resumo Teórico: A Resolução CFP nº 6/2019 regulamenta a elaboração de documentos escritos produzidos por psicólogos, como relatórios e pareceres. Um princípio fundamental é a exigência de informações completas e consistentes para garantir a qualidade técnica e ética do documento. Quando informações são conflitantes ou insuficientes, a psicóloga deve buscar os dados adicionais necessários antes de concluir seu trabalho.

Justificativa para a Alternativa Correta (D): A psicóloga deve solicitar oficialmente as informações adicionais e comunicar aos gestores da empresa a importância dessas informações para a qualidade técnica e ética do parecer. Esta ação está em conformidade com as diretrizes da Resolução, que prioriza a precisão e a responsabilidade do documento emitido pelo psicólogo.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Rejeitar a demanda imediatamente não é a melhor conduta, pois a psicóloga tem a possibilidade de buscar informações adicionais antes de decidir pela elaboração do parecer.

B: Elaborar um relatório em substituição ao parecer não resolve o problema de informações conflitantes. Ambos os documentos exigem informações precisas e consistentes.

C: Emitir o parecer com informações conflitantes, priorizando o prazo, comprometeria a ética e a responsabilidade profissional. O prazo não deve prevalecer sobre a integridade técnica do parecer.

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parecer psicológico pra atestar aptidão?

D) CORRETA. De acordo com a Resolução CFP nº 6/2019, o psicólogo deve garantir que sua atuação esteja baseada em informações consistentes e adequadas. Quando há informações conflitantes, é fundamental que a psicóloga busque esclarecimentos para garantir a qualidade técnica e ética do parecer. Ela deve priorizar a precisão das informações para emitir um parecer adequado e fundamentado.

INCORRETAS

A) A psicóloga não deve rejeitar imediatamente a demanda apenas por conta da falta de informações claras. Ela tem o direito e a responsabilidade de solicitar as informações adicionais necessárias, como estabelecido pela Resolução CFP nº 6/2019. A simples ausência de informações claras não justifica a recusa do trabalho sem antes tentar resolver a situação, pedindo os dados que são essenciais para a elaboração do parecer.

B) Embora a psicóloga tenha o direito de pedir esclarecimentos adicionais antes de elaborar o parecer, não é correto afirmar que o parecer deve ser substituído por um relatório psicológico apenas devido a informações conflitantes. A psicóloga pode buscar esclarecimentos para continuar com o parecer, ou, se necessário, interromper o processo para que as informações corretas sejam obtidas. O parecer não deve ser substituído sem tentar resolver a questão. O parecer é um documento mais específico e, caso seja inviável elaborá-lo, a psicóloga deve explicar claramente os motivos.

C) A qualidade e a ética do parecer não podem ser comprometidas pela pressão de prazos. A psicóloga tem o dever de assegurar que o parecer seja baseado em dados consistentes e claros. Emitir um parecer com informações conflitantes pode comprometer a validade do documento e prejudicar o processo de avaliação. O cumprimento de prazos não deve sobrepor o compromisso com a qualidade técnica e ética do trabalho.