Segundo Beck (2013) o modelo cognitivo propõe que o pensamen...

A alternativa D - Tríade Cognitiva é a correta. Vamos entender o porquê e analisar as demais alternativas.

Segundo Aaron Beck, um dos principais teóricos da Terapia Cognitivo-Comportamental, o modelo cognitivo sugere que os pensamentos disfuncionais e distorcidos influenciam significativamente o humor e o comportamento das pessoas. No contexto da terapia cognitiva, a Tríade Cognitiva refere-se a um conjunto de crenças negativas que uma pessoa pode ter sobre si mesma, o mundo e o futuro. Estas crenças são centrais para o desenvolvimento e manutenção de transtornos emocionais como a depressão e são, portanto, fundamentais na intervenção psicoterapêutica.

Vamos analisar as alternativas:

Alternativa A - Pressupostos Subjacentes: Esta alternativa está incorreta. Os pressupostos subjacentes são crenças mais profundas que uma pessoa tem sobre si mesma e que influenciam seus pensamentos automáticos. Embora sejam relevantes no modelo cognitivo, eles não são o foco da definição dada na questão.

Alternativa B - Crenças Intermediárias: Também incorreta. Crenças intermediárias são aquelas que ficam entre os pensamentos automáticos e as crenças centrais (pressupostos subjacentes). Elas geralmente consistem em regras, atitudes e suposições, mas não se referem à tríade proposta por Beck.

Alternativa C - Conceitualização Cognitiva: Esta alternativa não está correta no contexto da questão. Conceitualização cognitiva é o processo de entender os padrões de pensamento do paciente, mas não representa os fatores que Beck descreve como influenciadores do humor e comportamento na tríade cognitiva.

Em resumo, a Tríade Cognitiva é um conceito central na Terapia Cognitivo-Comportamental que destaca três tipos de pensamentos negativos associados à depressão: sobre si mesmo, o mundo e o futuro. Entender estas distinções é crucial para aplicar o modelo cognitivo de Beck de forma eficaz.

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Tríade cognitiva é a forma como o indivíduo vê a si, os outros (mundo) e o futuro. Beck, em seus estudos com pacientes diagnosticados com depressão, verificou que a visão que eles tem de si e do mundo é negativa e que não há expectativas para o futuro.