Na teoria sistêmica Roland (2016), ao abordar os desafios en...

A alternativa B está correta.

No contexto da teoria sistêmica de Roland (2016), quando abordamos os desafios enfrentados por famílias em situações de doenças graves e incapacidades, a ênfase está na importância das crenças compartilhadas. Roland destaca que a relação terapêutica entre paciente, familiares e equipe de saúde está ligada a um sistema de crenças fundamentais, que, em alguma medida, são compartilhadas entre os envolvidos.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa B menciona exatamente este ponto sobre o sistema de crenças fundamentais e seu grau de compartilhamento, o que está em consonância com as ideias de Roland. Essa compreensão ajuda a guiar as intervenções psicológicas e terapêuticas de forma que respeitem as crenças e valores dos envolvidos, promovendo um maior entendimento e colaboração.

Análise das alternativas incorretas:

A: A ideia de que o profissional deve propor soluções validadas cientificamente, ignorando vivências anteriores da família, vai contra a abordagem sistêmica que valoriza justamente o histórico e as dinâmicas familiares.

C: Esta alternativa sugere que lidar com a doença durante uma transição do ciclo vital é mais fácil, o que não é necessariamente verdade. Conforme Roland, transições podem, na verdade, aumentar o estresse e as dificuldades de adaptação.

D: A urgência em medicar sintomas depressivos na fase terminal, como primeira atitude, não reflete a complexidade da abordagem sistêmica. Ela envolve um olhar mais amplo sobre as emoções e relações, não apenas uma intervenção farmacológica imediata.

E: A ideia de que as famílias sempre se tornam mais rígidas e têm dificuldades em encontrar suporte não é uma regra. Roland enfatiza que a resposta das famílias é variável e depende de muitos fatores, incluindo o suporte social disponível.

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Na teoria sistêmica Roland (2016), ao abordar os desafios enfrentados pelas famílias nas situações que envolvem doenças graves e incapacidades, enfatiza que a relação terapêutica entre paciente, familiares e equipe de saúde estará relacionada a um sistema de crenças fundamentais com algum grau de compartilhamento.

ROLLAND, Jonh S. Doença Crônica e o Ciclo de Vida Familiar. In Carter, B. e Mcgoldrick, Mônica. As Mudanças do Ciclo de Vida Familiar: uma Estrutura para a Terapia Familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001, 2ª ed.