Os tumores odontogênicos são derivados de elementos formador...

A alternativa correta é a marsupialização, que corresponde à letra B.

Os tumores odontogênicos são lesões que se originam dos tecidos formadores dos dentes, como o epitélio odontogênico e o mesênquima ectomesenquimal. Eles podem ser benignos ou malignos e variam em sua agressividade e comportamento clínico. O conhecimento sobre os métodos de tratamento cirúrgico dessas lesões é fundamental na prática odontológica, especialmente em casos que afetam a função e a estética do paciente.

A técnica de marsupialização é um procedimento cirúrgico frequentemente utilizado para o manejo de cistos odontogênicos e tumores que têm uma componente cística. Este método envolve a abertura do cisto e a sua conversão em uma pequena bolsa, permitindo a drenagem contínua e a redução da pressão interna. Isso resulta na diminuição do tamanho da lesão, facilitando sua remoção cirúrgica posterior.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

Curetagem (Alternativa A) é uma técnica que envolve a raspagem da cavidade para remover tecido patológico. Não é utilizada especificamente para a descompressão e redução das lesões císticas antes da remoção.

Enucleação sem ostectomia periférica (Alternativa C) refere-se à remoção completa do tumor ou cisto sem a remoção do osso circundante. Este método é mais agressivo do que a marsupialização e não prioriza a redução prévia da lesão.

Enucleação com ostectomia periférica (Alternativa D) é uma técnica em que tanto o tumor quanto uma margem de osso saudável ao redor do mesmo são removidos. Esta abordagem é indicada para lesões mais agressivas ou com risco de recorrência, mas não se destina à descompressão e encolhimento prévios.

Marsupialização é, portanto, a técnica que melhor atende ao objetivo de descomprimir e encolher o tumor antes de sua remoção definitiva, conforme apresentado na questão.

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 A marsupialização é uma opção de tratamento dos cistos, no qual uma janela cirúrgica comunicando com a cavidade bucal, suturada junto à mucosa adjacente, é aberta para o esvaziamento progressivo do conteúdo interno da lesão, acarretando em sua descompressão e consequente diminuição. Por definição, a técnica é acompanhada por um segundo tempo cirúrgico para exérese da lesão remanescente.