Para Hoffmann, numa concepção mediadora de avaliação, a subj...

A alternativa correta é a D, que afirma que o momento de correção passa a existir como "reflexão sobre as hipóteses que vierem sendo construídas pelo aluno". Vamos entender o motivo dessa resposta ser a correta:

A concepção mediadora de avaliação, proposta por Jussara Hoffmann, parte do princípio de que a avaliação deve ser um processo contínuo e construtivo. Ao contrário de uma visão tradicional, que enxerga a avaliação como um momento de classificação e quantificação do conhecimento por meio de notas e provas, Hoffmann propõe que a avaliação seja uma oportunidade de compreensão e de diálogo sobre o processo de aprendizagem do aluno.

Nesse contexto, a subjetividade não é vista como um problema, mas sim como uma oportunidade para que o educador reflita sobre como o aluno está construindo o seu conhecimento. O educador deve considerar as respostas do aluno como um indicativo do pensamento que está sendo desenvolvido, e não apenas como corretas ou incorretas. Assim, a correção de tarefas torna-se um momento de análise das estratégias, dos erros e dos acertos, visando entender como o aluno está pensando e aprendendo.

Esta abordagem nos leva a compreender que a avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e deve estar a serviço do desenvolvimento do aluno. Ao focar na reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, o professor pode identificar os avanços e as dificuldades encontradas, podendo assim oferecer feedbacks significativos e propor intervenções pedagógicas que estimulem o aluno a avançar na sua trajetória de aprendizado.

Portanto, é essa perspectiva reflexiva e construtiva que torna a alternativa D a correta, alinhada com os princípios da avaliação mediadora defendida por Hoffmann.