O fenômeno de variação morfológica denominado dimorfismo fún...

O tema central da questão é o dimorfismo fúngico, uma característica de alguns fungos que permite a mudança de forma em resposta à temperatura ambiente. Esse conceito é relevante na Microbiologia Veterinária, pois muitos dos fungos dimórficos são patógenos que podem causar doenças em animais.

O dimorfismo fúngico refere-se à capacidade de um fungo de existir em duas formas morfológicas distintas: como levedura e como filamentoso. Normalmente, a forma de levedura prevalece em temperaturas mais altas (como a temperatura do corpo humano ou de animais) e a forma filamentosa em temperaturas mais baixas, como no ambiente.

Agora, analisando as alternativas:

Alternativa C - Sporothrix schenckii: Esta é a alternativa correta. Sporothrix schenckii é um fungo dimórfico que pode existir na forma de levedura a 37°C e na forma filamentosa a 25°C. Essa característica é fundamental no contexto de sua patogenicidade, já que a forma de levedura é mais associada à infecção em tecidos de animais e humanos. Fonte.

Vamos examinar as alternativas incorretas:

Alternativa A - Aspergillus fumigatus: Este fungo não é dimórfico. Ele é conhecido por ser um fungo filamentoso oportunista, especialmente em ambientes hospitalares. Não altera sua forma de acordo com a temperatura.

Alternativa B - Microsporum gypseum: Pertence ao grupo dos dermatófitos e não apresenta dimorfismo. Este fungo causa infecções na pele, mas mantém sua forma filamentosa independentemente da temperatura.

Alternativa D - Cryptococcus neoformans: Este é um fungo leveduriforme que não apresenta dimorfismo térmico. É conhecido por causar criptococose, mas mantém sua forma de levedura em várias temperaturas.

Alternativa E - Trichophyton mentagrophytes: Outro exemplo de fungo dermatófito que não possui características dimórficas. Ele permanece na forma filamentosa e é conhecido por causar infecções de pele.

Ao resolver questões como esta, é importante identificar as características específicas mencionadas no enunciado – neste caso, o dimorfismo fúngico – e aplicar esse conhecimento para eliminar opções incorretas. Essa estratégia permite focar nas alternativas que realmente se alinham ao conceito central.

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