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Q3035637 Serviço Social
A assistente social Alair acompanha uma família no CRAS em que trabalha. Ontem, uma das filhas do casal, com 7 anos de idade, em meio ao atendimento, revelou-lhe uma situação de violência da qual foi vítima.
Tendo em vista que se tratou de uma revelação espontânea, os “Parâmetros de atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência” indicam que a conduta de Alair deve ser: 
Alternativas

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O tema central desta questão envolve a atuação da assistente social ao lidar com situações de revelação espontânea de violência contra crianças. O contexto dado é que a assistente social Alair, durante seu atendimento no CRAS, ouve de uma criança de 7 anos relatos sobre violência. Para resolver a questão, é necessário compreender os parâmetros de atuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no que se refere à proteção e garantia dos direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.

A alternativa correta é a B - permitir o livre relato da criança com o mínimo de interferência. Essa opção está correta porque, segundo os parâmetros do SUAS, um ambiente acolhedor e sem interrupções é essencial para que a criança se sinta à vontade para expressar sua experiência sem pressões ou direcionamentos. Isso respeita o direito da criança de ser ouvida e contribui para a coleta de informações genuínas e não influenciadas por adultos.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - pedir para outro profissional da equipe ficar na sala como testemunha; esta opção é inadequada porque pode causar constrangimento ou intimidar a criança, interferindo na espontaneidade e na sinceridade do relato.

C - convocar a família da criança para acompanhar o relato; essa alternativa pode ser prejudicial, principalmente se a família estiver envolvida na situação de violência. Além disso, a presença dos responsáveis pode fazer com que a criança se sinta pressionada a omitir ou alterar informações.

D - recusar-se a ouvir e informar o Conselho Tutelar; agir assim negligencia a necessidade de proteger e acolher o relato da criança. O profissional deve ouvir a criança e, posteriormente, tomar as providências necessárias, como comunicar o Conselho Tutelar.

E - fazer perguntas que possam elucidar o que ocorreu de fato; essa estratégia pode induzir a criança a dar respostas guiadas ou planejadas, em vez de relatar de forma genuína a experiência vivida. As perguntas devem ser evitadas para não contaminar o relato espontâneo.

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B

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