A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) é res...
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Alternativa correta: B - a utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) atualizada como instrumento racionalizador das ações do âmbito da assistência farmacêutica
A questão aborda a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), que é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir o acesso seguro e racional aos medicamentos essenciais. Para resolver essa questão, é importante compreender como a PNAF se estrutura e quais são seus objetivos no âmbito do SUS.
A alternativa B está correta porque um dos eixos fundamentais da PNAF é a utilização da RENAME. Esta lista é essencial para orientar a seleção e o uso racional de medicamentos, ajudando a otimizar recursos e a garantir que a população tenha acesso aos medicamentos necessários. A RENAME serve como um guia para a prescrição e a dispensação de medicamentos, sendo uma ferramenta crucial para a execução das políticas de assistência farmacêutica.
Análise das alternativas incorretas:
A - a atenção farmacêutica: Esta alternativa confunde os conceitos. A atenção farmacêutica é uma prática de cuidado que envolve o farmacêutico, mas não é um eixo específico da PNAF. Ela faz parte do cuidado com o paciente, mas a PNAF tem um foco mais amplo na organização e provisão de medicamentos.
C - a exclusão de política de vigilância sanitária: Essa afirmação está incorreta, pois a vigilância sanitária é um componente importante da saúde pública e está intimamente relacionada à assistência farmacêutica. A segurança dos medicamentos, por exemplo, é uma preocupação que envolve vigilância sanitária.
D - a assistência farmacêutica como um modelo que envolve atitudes, valores éticos: Embora esta descrição seja verdadeira para a prática da assistência farmacêutica, ela não descreve um eixo estratégico da PNAF. A PNAF é mais focada em estruturação e provisão de medicamentos do que em comportamentos individuais.
Compreender esses conceitos ajuda a discernir quais elementos são parte da PNAF e quais pertencem a práticas ou conceitos mais amplos dentro da assistência farmacêutica. Ao estudar, é útil focar em palavras-chave como RENAME e entender seu papel nas políticas públicas.
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Resolução n° 388/2004
Art. 2º - A Política Nacional de Assistência Farmacêutica deve englobar os seguintes eixos estratégicos:
I - a garantia de acesso e equidade às ações de saúde, inclui, necessariamente, a Assistência Farmacêutica;
II - manutenção de serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde, nos diferentes níveis de atenção, considerando a necessária articulação e a observância das prioridades regionais definidas nas instâncias gestoras do SUS;
III - qualificação dos serviços de assistência farmacêutica existentes, em articulação com os gestores estaduais e municipais, nos diferentes níveis de atenção;
IV - descentralização das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instâncias gestoras, de forma pactuada e visando a superação da fragmentação em programas desarticulados;
V - desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos;
VI - modernização e ampliar a capacidade instalada e de produção dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS e o cumprimento de seu papel como referências de custo e qualidade da produção de medicamentos, incluindo-se a produção de fitoterápicos;
VII - utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), atualizada periodicamente, como instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica;
VIII - pactuação de ações intersetoriais que visem à internalização e o desenvolvimento de tecnologias que atendam às necessidades de produtos e serviços do SUS, nos diferentes níveis de atenção;
IX - implementação de forma intersetorial, e em particular, com o Ministério da Ciência e Tecnologia, de uma política pública de desenvolvimento científico e tecnológico, envolvendo os centros de pesquisa e as universidades brasileiras, com o objetivo do desenvolvimento de inovações tecnológicas que atendam os interesses nacionais e às necessidades e prioridades do SUS;
X -definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, com embasamento científico, com adoção de políticas de geração de emprego e renda, com qualificação e fixação de produtores, envolvimento dos trabalhadores em saúde no processo de incorporação desta opção terapêutica e baseado no incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no País;
XI - construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade;
XII - estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado de insumos e produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos;
XIII - promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
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